Em nome da democracia, da Justiça e dos direitos sociais, campanha ganhará ruas para defender Lula e todos os brasileiros

lula ato 2Um grande ato realizado na noite desta quinta-feira (10), em São Paulo, selou o início de uma verdadeira cruzada que pretende ganhar os quatro cantos do Brasil para defender a democracia, impedir a retirada de direitos constitucionais e reivindicar isenção das instituições do Estado brasileiro no tratamento com todos os cidadãos e cidadãs. Com o nome “Por um Brasil justo pra todos e pra Lula”, a campanha já está nas ruas com o apoio de juristas, procuradores, artistas, professores universitários, líderes sindicais e estudantis, representantes dos movimentos sociais, parlamentares e uma infinidade de brasileiros que se contrapõem ao golpe em curso no País.

Presente ao ato, o ex-presidente Lula revelou estar determinado em combater as arbitrariedades cometidas pela Lava Jato e em provar sua inocência. Mostrou-se também firme no propósito de repudiar todas as ações de um governo que subiu ao poder por meio de um golpe com o objetivo de destruir direitos. Sobre o lançamento da campanha, afirmou não se sentir confortável em participar de uma atividade em sua defesa naquele momento, mas que ficaria totalmente à vontade se fizesse parte de uma reunião para acusar aqueles que hoje o acusam sem provas materiais.

“Estão mentindo à sociedade brasileira a meu respeito. E não estão causando mal apenas ao Lula, à sua família e a outras pessoas, mas estão causando mal a uma instituição que todos nós valorizamos, que é o Ministério Público, onde tem muita gente séria. Estão causando mal à Polícia Federal, que foi criada para defender o Estado brasileiro e para investigar, e não para permitir que delegados comprometidos ideologicamente com determinados partidos venham fazer falsas acusações”, disse Lula.

O ex-presidente mostrou que toda essa trama faz parte de um enredo maior que objetiva não apenas destruir sua imagem, mas comprometer todo um processo de conquistas da classe trabalhadora e dos pobres deste país. Eis a razão, segundo Lula, dos ataques perpetrados contra ele e contra todos aqueles que se levantam para denunciar essas arbitrariedades de um grupo inconformado que historicamente sempre recorreu aos golpes para barrar qualquer tipo de avanço democrático.

“Não compreendem ou não querem compreender que a divergência, a reivindicação, o protesto e o conflito são inerentes à democracia. A democracia não é um pacto de silêncio, ela é um processo vivo, é a sociedade em movimento na luta por seus direitos. Não é a paz dos cemitérios nem o império do pensamento único. É a convivência dos opostos, o reino do diálogo e o respeito à existência do outro. É nosso dever defendê-la e denunciar os abusos, as arbitrariedades e a injustiça de onde quer que parta ou aconteça”, reiterou.

Lula disse que seu desejo é que toda a campanha iniciada nesta quinta-feira seja menos personalizada nele e mais voltada à defesa da democracia e da Justiça, alcançando todos os que lutam por esses ideais, como os estudantes que hoje ocupam escolas de ensino médio, institutos federais e universidades públicas. “Eu queria dizer aos nossos perseguidores que não tenham mais preocupação com as pessoas da minha idade, porque nós já fazemos quase parte do passado. Comecem a se preocupar com o futuro que está chegando com essa meninada que quer mais educação, mais cultura, mais emprego, mais salário”.

Ao explicar as bases da campanha, Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, disse que o movimento tem como mote a figura do ex-presidente Lula, mas que seu objetivo é amplo: o de fazer a defesa indistinta de todos os líderes que estão sendo perseguidos, de todos aqueles que são oprimidos e sofrem com a retirada de direitos e de todos os cidadãos que são criminalizados por lutarem por seus direitos. “O Lula, no caso, representa todos os que ousaram sonhar, romper correntes e fazer a mudança”, disse.

Gilberto Carvalho detalhou que a ideia da campanha é promover um amplo processo de informação e mobilização dentro e fora do Brasil, criando comitês nas cidades e estados brasileiros e também no exterior. A campanha já dispõe de material que está acessível nas redes sociais (ver links abaixo) e pode ser reproduzido livremente. “A campanha não tem centralidade nem regras rígidas. As entidades sociais e sindicais têm papel fundamental nessa mobilização, para capilarizar ações e reproduzir os materiais”, completou.

Estiveram presentes no ato vários parlamentares da Bancada do PT na Câmara: Afonso Florence (BA), líder da bancada, Caetano (BA), Carlos Zarattini (SP), Enio Verri (PR), José Guimarães (CE), José Mentor (SP), Luizianne Lins (CE), Marco Maia (RS), Maria do Rosário (RS), Nilto Tatto (SP), Paulo Teixeira (SP), Reginaldo Lopes (MG), Valmir Prascidelli (SP) e Zé Geraldo (PA). O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também esteve presente, bem como outros senadores e senadoras do PT e parlamentares de outros partidos, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, líderes de movimentos sociais, ex-ministros dos governos Lula e Dilma, intelectuais e centenas de militantes do Partido dos Trabalhadores.

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PT na Câmara
Foto: Ricardo Stuckert

 

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