“As fábricas brasileiras estão voltando a produzir a todo o vapor, beneficiando a economia do país”, festejou ontem Geraldo Alckmin nas redes sociais. A manifestação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços veio após o anúncio de mais uma boa notícia: segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a produção da indústria brasileira cresceu 1,7%, acima da média mundial e retornou ao “top 50″ global. De acordo com o levantamento, o Brasil ocupa agora o 45º lugar nessa classificação, entre 116 países analisados. É um salto de 15 posições em relação ao quarto trimestre de 2023 e 23 em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O avanço é resultado direto das políticas promovidas pelo governo Lula.
“Vários fatores mobilizaram a demanda”, afirmou Rafael Cagnin, economista do Iedi. “Tivemos correção do salário mínimo acima de inflação, pagamento antecipado de precatórios. Tivemos, desde início do governo, reajuste e ampliação do número de famílias atendidas pelo Bolsa Família. E temos um mercado de trabalho aquecido (…) Tudo isso mobiliza o mercado interno e a indústria”.
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Juros altos são empecilho
Os números não mentem, o crescimento da indústria é robusto. Entretanto, ele poderia ser ainda maior se a política de juros do Banco Central estivesse alinhada à agenda desenvolvimentista do governo e aos interesses do povo brasileiro, ao invés de privilegiar a especulação financeira e o rentismo.
Juros mais baixos favorizam a tomada de empréstimos e de capital de giro, além de tornarem mais atrativos produtos de alto valor agregado, que podem ser mais facilmente comprados a prazo. Nesse cenário, o maior consumo também estimula o aumento da produção industrial, gerando um ciclo que beneficia o crescimento do país.
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Governo comemora
Apesar da trava dos juros, o resultado é para ser comemorado. E foi o que fizeram integrantes do governo. Em uma tabelinha nas redes sociais, o presidente Lula compartilhou a boa notícia e marcou o vice Alckmin. Este respondeu com bom humor e a imagem de uma manchete de jornal destacando o avanço. “Bom dia, Dr. Geraldo Alckmin. Viu essa notícia?”, postou Lula, na rede social X.
Bom dia, Dr. @geraldoalckmin. Viu essa notícia? pic.twitter.com/lPnDp78A0z
— Lula (@LulaOficial) July 16, 2024
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Presidente @LulaOficial, já estou com as meias, o sapato e o jornal na mão para te mostrar! https://t.co/fLJr0TLeEZ pic.twitter.com/5b6e7mYvRr
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) July 16, 2024
As boas notícias continuam chegando: venda de eletrodomésticos para as lojas bate recorde de 12 anos e produção industrial cresceu acima da média no primeiro trimestre. E a economia do Rio Grande do Sul também dá sinais de recuperação após a catástrofe. É a vida real desmentindo…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 16, 2024
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O deputado federal José Guimarães (CE), líder do governo na câmara, celebrou igualmente o crescimento. Ele citou a venda recorde da indústria ao varejo e reforçou a importância de programas como o Desenrola, que renegocia dívidas e favorece a circulação de dinheiro, “apesar do Banco Central com as altas taxas de juros inviabilizando o crédito.”
As vendas de eletrônicos, eletrodomésticos e portáteis, deu um salto de 34%, de janeiro a junho, acima do mesmo período de 2023. Segundo a Eletros, associação dos fabricantes, foram vendidos 51,5 milhões de unidades, pela indústria ao varejo. É o maior patamar já registrado…
— José Guimarães (@guimaraes13PT) July 16, 2024
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Em um contexto global de desafios econômicos, o Brasil de Lula vem se destacando pelo crescimento consistente e inclusivo. O desempenho da indústria não só fortalece a economia interna, mas também ajuda a reposicionar o país como um importante ator no cenário mundial.
PT Nacional, com Valor Econômico