Efeito Lula: economia cresce 3,4% em agosto frente a igual mês de 2023, diz FGV

Imagens de movimentação de pessoas nas ruas do centro de curitiba. Movimento no comércio da região central de Curitiba. Vendas aquecidas pelo motivo no natal e copa do mundo. Foto: Albari Rosa / AEN

O Monitor do PIB-FGV registra também expansão de 4,1% no trimestre móvel encerrado em agosto frente a igual período de 2023, além de 4,6% de alta do consumo na mesma base de comparação

O Monitor do PIB-FGV registra que a atividade econômica no país cresceu 3,4% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados mostram também que houve uma expansão de 4,1% no trimestre móvel encerrado em agosto, também em relação a igual período de 2023. A taxa acumulada em 12 meses até julho foi de 2,8%.

Essa nova confirmação do bom desempenho do PIB brasileiro ocorre mesmo tendo sido registrada uma retração de 0,2% na passagem de julho para agosto.

1Como tem ocor0rido ao longo de todo o ano de 2024, o consumo das famílias cresceu de forma disseminada, especialmente a aquisição de serviços, contribuindo decisivamente para o desempenho do trimestre findo em agosto. O consumo de duráveis e não duráveis também se destacou.

Leia maisEfeito Lula: volume de serviços cresce 2,7% entre janeiro e agosto, diz IBGE

PIB-FGV em valores

Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2024 acumulado até julho, em valores correntes, tenha sido de R$ 7,57 trilhões.

Taxa de investimento

Em agosto de 2024, a taxa de investimento foi de 18,1%, acima das médias entre 2000 e 2015.

FBCF cresceu 7,5% no trimestre móvel findo em agosto

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu expressivamente no trimestre findo em agosto, com grande destaque para o desempenho do segmento de máquinas e equipamentos. Desde o segundo trimestre, o setor tem apresentado contribuições expressivas, que são, em parte, devido à base de comparação deprimida de 2023. A Construção Civil, embora em menor magnitude, também incrementou a atividade econômica.

Exportação cresceu 1,0% no trimestre móvel findo em agosto

A desaceleração da exportação é explicada, principalmente, pela redução das vendas de produtos agropecuários e da extração mineral. Esses dois componentes ampliaram em cerca de 8,0 p.p. o desempenho trimestral das exportações no ano passado, mas contribuíram apenas com 1,2 p.p. no mesmo período de 2024, o menor índice desde fevereiro de 2023.

Importação cresceu 18,7% trimestre móvel findo em agosto

O aumento das importações foi generalizado. Os bens intermediários destacam-se como os principais responsáveis por esse avanço, mas os bens de consumo, os serviços e os bens de capital também cresceram significativamente.

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PT Nacional, com informações da FGV

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