Evento consolida crescimento do varejo e impulsiona expectativas para o final do ano; faturamento de e-commerce chega a R$ 4,2 bilhões só na 6a feira
A Black Friday de 2024 confirmou o impacto positivo das ações do governo Lula na economia, resultando no maior crescimento em vendas dos últimos quatro anos. O evento salientou o fortalecimento do comércio brasileiro e apontou para um Natal promissor no varejo. A recuperação econômica e do mercado de trabalho e o maior poder de compra, alavancados por medidas como o pagamento da primeira parcela do 13º, colaboraram para o ótimo desempenho, tanto no comércio digital como no físico.
De alcance nacional, a mega promoção foi realizada entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro. Nessas datas, o e-commerce registrou um faturamento de R$ 8 bilhões, 11% acima do ano passado. O avanço foi impulsionado pelo aumento de 12% no número de vendas, que somaram 14,4 milhões. Setores como moda e alimentos, menos sensíveis aos juros mantidos altos pelo Banco Central, lideraram o movimento.
As lojas físicas também tiveram resultados importantes. As vendas de moda e calçados cresceram 13%, enquanto o faturamento da sexta-feira, principal dia de promoções, subiu 23%. A taxação de 20% sobre produtos importados de baixo custo beneficiou o varejo nacional.
Em postagem nas redes sociais, o presidente Lula comemorou os números: “Boa segunda-feira depois da melhor black friday em anos.”
Boa segunda-feira depois da melhor black friday em anos. pic.twitter.com/5XS8rS9Hza
— Lula (@LulaOficial) December 2, 2024
Maiores destaques
O pagamento da primeira parcela do 13º salário, coincidindo com a data da Black Friday, foi fundamental para o desempenho deste ano. Esse aporte de recursos somou-se ao aumento da renda média real, que cresceu 7% entre julho e setembro, garantindo maior poder de consumo às famílias.
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O comércio eletrônico foi o grande destaque, registrando R$ 4,27 bilhões de faturamento apenas entre quinta e sexta-feira, um aumento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2023. No total, foram vendidos 20,67 milhões de produtos nesses dois dias, com um ticket médio de R$ 180,70 por item. A proximidade com o Natal também colaborou para esse desempenho.
Os marketplaces – que reúnem diversas lojas em um mesmo site – registraram um aumento de 45% no faturamento durante as promoções. Essas plataformas ajudam na recuperação do varejo em um cenário de custos altos e mudanças no perfil de consumo.
Reflexo da recuperação econômica
Os números da Black Friday refletem um ano marcado pela recuperação da economia, crescimento da renda e maior confiança do consumidor, aumentando o otimismo para o Natal. O deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ), elencou nas redes sociais alguns dos fatores que levaram a esse desempenho recorde. “Isso é resultado de: menor taxa de desemprego da história, aumento da renda e valorização do salário mínimo”, escreveu. “Faz o L!”.
Isso é resultado de:
– MENOR taxa de desemprego da HISTÓRIA
– AUMENTO da renda
– VALORIZAÇÃO do salário mínimoFAZ O L! 🇧🇷🌟🚀 https://t.co/utddWqhStI
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) December 2, 2024
O mercado agora aguarda os números finais da Cyber Monday – a 2a feira imediatamente após a Black Friday, focada em equipamentos eletrônicos -, que prometem consolidar o crescimento registrado. Essa trajetória e o ótimo momento do país apontam para um final de ano promissor, com impactos que devem continuar beneficiando o comércio e a economia de maneira ampla.
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