Educadores da reforma agrária querem educação libertadora para o campo

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Os deputados João Daniel (PT-SE) e Valmir Assunção (PT-BA) destacaram em plenário nesta quarta-feira (23) manifesto divulgado por educadores e educadoras da reforma agrária, que estão reunidos durante toda a semana na cidade de Luziânia, em Goiás, participando do 2º Encontro Nacional de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária.

“Estão aqui, no manifesto, todas análises sobre a questão da estrutura da educação brasileira e um conjunto de propostas dos militantes e de todos os que compõem o MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra]. São propostas que se juntam ao trabalho de educadores e educadoras, na defesa do não fechamento das escolas e de um grande projeto de educação libertadora para o campo no Brasil”, ressaltou João Daniel.

Valmir Assunção ressaltou que durante todo o dia os educadores estiveram mobilizados em Brasília, fazendo uma série de atividades. “Um dado importante: eles distribuíram um manifesto em que mostram que, em média, a população camponesa estuda 4,4 anos. Essa é a oportunidade que têm para estudar. Há, portanto, 14 milhões de jovens e adultos analfabetos. Trinta e sete mil escolas foram fechadas nesse último período. Então, é contra isso que estamos lutando, para que possamos criar condições de todos terem educação”, disse Assunção.

No manifesto, os educadores e educadoras do campo afirmam que têm como prioridade a luta pela universalização do direito à escola pública de qualidade social, da educação infantil à universidade, entendendo que o acesso e a permanência no sistema de educação é fundamental para inserir toda a base social na construção de um novo projeto de campo. “Temos buscado construir coletivamente um conjunto de práticas educativas na direção de um projeto social emancipatório, protagonizado pelos trabalhadores”, pontuam os educadores.

PT na Câmara

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

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