Primeira pessoa a ser agraciada com o título de Cidadão Ilustre do Mercosul, honraria recebida em 2008, o escritor uruguaio Eduardo Galeano faleceu nesta segunda-feira (13), aos 74 anos, e foi homenageado pela presidenta Dilma Rousseff e por inúmeros parlamentares petistas que o tiveram como referência política e literária.
Autor do célebre “As veias abertas da América Latina” e da trilogia “Memória do Fogo”, entre outros títulos mundialmente famosos e traduzidos em mais de 40 idiomas, Eduardo Galeano inspirou gerações de políticos, militantes, jornalistas, pesquisadores, escritores e demais artistas que defendem o ideal de um mundo verdadeiramente igualitário e justo.
Em comunicado oficial, a presidenta Dilma Rousseff tratou Galeano como “um dos mais importantes escritores do nosso continente” e disse que seu falecimento marca “um dia triste” para todos os latino-americanos. “Aos uruguaios, aos amigos e à nossa imensa família latino-americana, quero prestar minhas homenagens e lembrar que continuamos caminhando com os olhos no horizonte, na nossa utopia”, registrou a mandatária brasileira.
O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT-AC), chamou o uruguaio de “fonte inesgotável de ideais libertários na América Latina” em sua conta no Twitter.
Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), Galeano “nos ensinou a lutar e a sonhar”, “despertou a consciência de muita gente” e “nos comove e move com a beleza e firmeza de sua obra”.
Na opinião da deputada Margarida Salomão (PT-MG), a passagem de Galeano é “uma triste notícia para todos e todas que desejam um mundo mais inclusivo, justo e solidário”.
Em seu Twitter, o deputado Leo de Brito (PT-AC) expressou poeticamente o seu pesar. “Perdemos hoje uma gota do sangue latino-americano que corre nas veias de cada um de nós”.
“Triste com a morte do Eduardo Galeano. Perdemos uma grande referência”, resumiu o deputado Paulo Teixeira (PT-RJ) em sua página no Facebook.
“Sem Eduardo Galeano, o mundo está mais pobre. Como ninguém, ele desvendou a alma da América Latina. Sua genial inspiração, que misturava jornalismo, política e ficção, será sempre um referencial”, lamentou o deputado Paulão (PT-AL), também no Facebook.
Rogério Tomaz Jr.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil