“Índice de brasileiros que sentem melhora da economia é recorde”; “pela primeira vez em 25 meses, cai o número de inadimplentes no país”; “em agosto, 80% das categorias profissionais conseguiram negociar reajuste de salário acima da inflação”.
Essas são algumas das notícias econômicas estampadas nas páginas dos jornais nos últimos dias. E elas se somam a outros dados positivos anunciados também em setembro.
Alguns exemplos: “Custo da cesta básica fica menor em 16 de 17 capitais pesquisadas pelo Dieese”; “alimentação em casa tem a primeira deflação desde 2018”; “preço da carne tem maior queda dos últimos cinco anos”; e “PIB do 2° trimestre é o triplo do previsto”.
O que todas essas notícias têm em comum? Duas palavras: efeito Lula.
Roda da economia
Não é sorte, como gosta de dizer a cada vez mais desesperada oposição. A economia está melhorando porque o governo está fazendo seu dever de casa.
Durante a campanha presidencial, Lula dizia que, se fosse eleito, faria a roda da economia girar. Para isso, prometia aumentar os investimentos públicos e colocar mais renda nas mãos da população.
A lógica era simples: com o povo ganhando um pouco mais, o consumo cresce; mais consumo faz com que a indústria aumente a produção; e se a produção sobe, sobe também o emprego. “Vira um ciclo virtuoso”, dizia o presidente.
As medidas tomadas
Dito e feito. A política destruidora de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes foi abandonada antes mesmo da posse de Lula, com a PEC da Transição. Com a ajuda do Congresso, garantiu-se que o governo teria um orçamento mínimo para fazer a economia voltar a andar.
Bolsa Família mínima de R$ 600, aumento do salário mínimo acima da inflação, volta do Minha Casa Minha Vida foram algumas das medidas asseguradas e que ajudaram a combater a fome, aumentar a renda do povo e criar empregos.
Iniciado o governo, novas ações foram lançadas para atacar problemas específicos. Mudanças na política de preços da Petrobras ajudaram a controlar o preço dos combustíveis, reduzindo o impacto do frete no preço dos alimentos; maior apoio à agricultura familiar, para aumentar a produção de alimentos; e o programa Desenrola Brasil, que já ajudou 6 milhões de pessoas a quitarem suas dívidas e limparem seus nomes.
Ao mesmo tempo, um sinal de responsabilidade fiscal era enviado a investidores de todo o mundo, com o envio ao Congresso no novo marco fiscal e do novo arcabouço fiscal, assim como as medidas para cobrar menos impostos da classe média e mais dos super-ricos.
O Brasil recuperou assim credibilidade, e o governo Lula pôde, em agosto, lançar o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos de R$ 1,7 trilhão nos próximos quatro anos, sendo quase 40% provenientes da iniciativa privada. E, dia após dia, o mercado melhora suas projeções de crescimento e inflação para o Brasil.
Prêmio Nobel concorda com Lula
Lula acertou ao abandonar a falida política de austeridade fiscal do desgoverno anterior e apostar na indução do crescimento. E quem diz não somos nós, mas o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz.
Ao visitar o Brasil neste mês, Stiglitz afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo: “Austeridade geralmente leva a um menor crescimento. Menor crescimento leva a uma menor arrecadação de impostos e a mais gastos com seguro-desemprego e rede de segurança básica. Então piora o déficit.”
“Até o FMI reconhece que foi uma política errada. Se você coloca o crescimento no topo da agenda, a economia cresce, as receitas aumentam e o déficit diminui”, completou.
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