Parlamentares da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara usaram suas redes sociais nesta segunda-feira (15) para avaliar a projeção do crescimento da economia brasileira. Segundo o Relatório de Mercado Focus desta semana, divulgado pelo Banco Central (BC) hoje, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 0,82% para 0,81%. A projeção de crescimento do governo, que era de 0,93% – há quatro semanas – despencou pela 20ª vez consecutiva.
“Lá vai o Brasil, descendo a ladeira”, ironizou o deputado Enio Verri (PT-PR) em sua conta de Twitter, enfatizando que mais uma vez a expansão do PIB 2019 foi revisada para baixo, de 0,82% para 0,81%. Ele observou ainda que, “apesar da recessão econômica, da alta taxa de desemprego, da falta de consumo, a projeção da inflação subiu de, 3,80 para 3,82%”.
“Ganham os bancos”, criticou o deputado Rogério Correia (PT-MG). Ele ainda lamentou que, enquanto a projeção econômica brasileira despenca, consecutivamente, “Jair Bolsonaro continua com prioridades como acabar com o horário de verão, com a tomada de três pinos e empossar seu filho fritador de hambúrguer como embaixador do Brasil em Nova York”.
E o deputado Odair Cunha (PT-MG) avaliou que o Brasil segue sofrendo com o desgoverno de Bolsonaro. “A projeção de crescimento do PIB caiu pela 20ª semana seguida, enquanto a estimativa de inflação subiu. Mas o presidente está pensando em emprego – ao menos para o filho na embaixada dos EUA-”, ironizou o parlamentar.
Projeção para 2020
Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de crescimento do PIB de 2,20% para 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,20%.
No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.
No Focus desta segunda-feira (15), a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,70% para 0,65%. Há um mês, estava em 0,65%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, ante 2,80% de quatro semanas antes.
Benildes Rodrigues, com Agências