Dr. Rosinha quer aprofundar debate sobre meios de comunicação

dr. rosinha-06-10-10O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) defendeu em pronunciamento no plenário a ampliação e aprofundamento dos debates sobre os meios de comunicação no Brasil. De acordo com ele, é necessário uma legislação clara, com direito de defesa e de resposta aos que são caluniados.

 “Esse debate ganhou fôlego depois da realização da Conferência Nacional de Comunicação, e acho que ele deve evoluir no sentido de garantir direitos a todos aqueles que têm o seu nome colocado nos jornais, rádios e TVs de uma maneira caluniosa, sem direito a resposta”, disse o parlamentar petista.

 

Na avaliação de Dr. Rosinha é preciso discutir o procedimento das concessões. “Sabe-se que rádio e TV são concessões do Estado. E como foram feitas e como são feitas, até hoje, essas concessões? Qual o processo de debate que há na sociedade para se fazer essa concessão? Ou mesmo, como elas são feitas dentro do Estado? Sabe-se que, ao longo da história, as concessões sempre foram entregues aos padrinhos políticos, aos compadres, àqueles que farão a defesa do governante de plantão. No entanto, quem possui a concessão das rádios e TVs, a primeira coisa que diz, no momento do debate, é o seguinte: Ah, isso é censura! Não! Não é censura, é questionar o privilégio que tiveram e continuam tendo”, ressaltou Dr.Rosinha.

A sociedade brasileira, acrescentou o parlamentar petista, precisa ser informada que os meios de comunicação privados no país têm donos. “E esses donos têm interesses político, financeiro, comercial. Têm interesses que decidem, às vezes,os destinos do país, porque os interesses deles indicam ter preferência por um ou outro candidato. Acho que tem que haver essa preferência, não há problema nenhum nisso. Mas digam que têm essa preferência, assumam isso publicamente, como o fez muito bem a Carta Capital, recentemente, quando definiu de qual lado ela estava. Depois de muita cobrança, o jornal O Estado de S.Paulo, também em editorial, assumiu uma posição”, citou Dr. Rosinha.

E, ao assumirem essa posição, explicou Dr. Rosinha, os leitores, ouvintes saberão quem são e de que lado os veículos estão e, aí sim, saberão que estão fazendo campanha eleitoral abertamente. “Agora, não assumirem e dizerem que são imparciais? Eu acompanhei todos os meios de comunicação e percebi: há parcialidade.Não há parcialidade maior, entre as revistas semanais, do que a da revista Veja. Ela é totalmente parcial. E mais, quando lhe interessa, distorce todos os fatos e não informa à população brasileira, ou os seus leitores, qual a posição. Por tudo isso acho que é necessário que esse debate sobre os meios de comunicação no Brasil deve ser aprofundado”, finalizou o parlamentar petista.

Gizele Benitz

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