O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) lamentou nesta quinta-feira (24) que o Congresso Nacional ainda não tenha aprovado a resolução que permite a indicação dos 37 deputados e senadores que irão compor o Parlamento do Mercosul (Parlasul).
Por falta de renovação da representação brasileira, a reabertura dos trabalhos do Parlasul, prevista para a próxima segunda (28), terá de ser adiada. Rosinha integrou o bloco até o último dia 31 de dezembro, quando encerrou o mandato da representação brasileira.
Segundo o parlamentar, a demora na aprovação da matéria poderá causar imensos prejuízos políticos ao bloco. ” O Parlasul é uma instituição nova, que precisa conquistar confiança. Essa demora do Brasil poderá trazer prejuízos para a credibilidade do bloco”, explicou Rosinha. Ele informou que está trabalhando, juntamente com as lideranças partidárias e com a Mesa Diretora da Câmara, para acelerar a aprovação da resolução.
Os novos integrantes da Representação Brasileira no Parlasul só poderão ser indicados após a aprovação a nova resolução que deverá aumentar de 18 para 37 o número de integrantes da representação e determinar que os mandatos durem até a realização de eleições diretas, como foi estabelecido em acordo político firmado no ano passado. Segundo o mesmo acordo, a Argentina passará a contar com 26 representantes a partir deste ano, enquanto Paraguai e Uruguai manterão 18 vagas.
Na semana passada, o atual presidente do Parlasul, o deputado paraguaio Ignacio Mendoza Unzain, enviou um ofício convocando todos os integrantes do Parlasul para uma sessão a ser realizada na próxima segunda-feira (28), em Montevidéu. Mas a sessão deverá ser suspensa, uma vez que as sessões só poderão ser abertas com a presença de parlamentares dos quatro países do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Edmilson Freitas com Jornal da Câmara
