Foto: Márcio Magalhães
Em seu discurso de despedida do Parlamento do Mercosul (Parlasul) o deputado Dr. Rosinha (PT-PR)fez na segunda-feira (10), em Montevidéu (Uruguai), um apelo a todos os países do bloco para que implantem o mais rapidamente possível as eleições diretas dos seus representantes no órgão legislativo regional. Somente assim, observou, será possível aproximar o Parlasul das populações dos países do bloco.
“Se quisermos ter identidade política no Mercosul precisamos fazer o debate junto à sociedade. Temos de fazer as eleições diretas para que possamos efetivamente ter integração da cidadania e diminuição do déficit democrático da integração”, afirmou Dr. Rosinha, que já foi presidente do Parlasul.
No atual estágio de implantação do órgão legislativo, deputados e senadores eleitos para os Congressos Nacionais de cada país membro do Mercosul são indicados para compor as representações nacionais no Parlasul. Apenas o Paraguai já promove eleições diretas de seus representantes, como recomenda o Protocolo Constitutivo do Parlamento do bloco.
Política de Drogas – Integrante do Parlasul, o deputado paraguaio Ricardo Canese propôs aos demais parlamentares a abertura de um amplo debate sobre a eventual legalização da maconha e de outras drogas pelos países membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela). A proposta de Canese é discutir não apenas a produção, distribuição, comercialização e o consumo das substâncias, mas também aspectos ligados à educação e à saúde.
Para o parlamentar, é necessário coragem para discutir o assunto abertamente. “Porque não só o narcotráfico, mas, obviamente, a narcopolítica corrompem a sociedade, criando poderes ocultos que dificultam o funcionamento efetivo das instituições democráticas. Por isso, creio ser imprescindível e urgente abrir um debate com toda a sociedade”, disse Canese, durante a 32ª Sessão Ordinária do Parlasul.
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