O programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (5) traz o pronunciamento feito pela presidenta Dilma Rousseff pelo Dia Internacional do Trabalhador, 1º de maio. Dilma anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda, o que garante mais dinheiro no bolso do trabalhador, e o reajuste do Bolsa Família em 10%, para manter os beneficiários acima da linha da pobreza extrema, segundo os padrões das Nações Unidas (ONU).
“ Nosso governo tem o signo da mudança e, junto com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros, especialmente dos mais pobres e da classe média. (…) A valorização do salário-mínimo tem sido um instrumento efetivo para a diminuição da desigualdade e para o resgate da grande dívida social que ainda temos com os nossos trabalhadores mais pobres”, destacou Dilma.
A presidenta ainda abordou temas como a estabilidade e lembrou que, mesmo que alguns preços, de determinados alimentos, tenham subido além da média, o governo tem mantido o controle rigoroso da inflação. Sobre o combate à corrupção, Dilma destacou que as irregularidades são investigadas pelo próprio governo por órgãos como a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União.
“Sei que a exposição desses fatos causa indignação e revolta a todos, seja a sociedade, seja o governo, mas isso não vai nos inibir de apurar mais, denunciar mais e mostrar tudo à sociedade, e lutar para que todos os culpados sejam punidos com rigor. O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar. O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo para baixo do tapete”, afirmou.
Por último, a presidenta falou sobre os pactos firmados após as manifestações de junho do ano passado. Lembrou que gerou a lei que permitirá que a maior parte dos royalties e dos recursos do pré-sal seja aplicada na educação; na saúde, viabilizou o Mais Médicos, e em apenas seis meses já foram trazidos mais de 14 mil médicos para 3.866 municípios; e, em mobilidade urbana, está investindo R$ 143 bilhões para implementar o transporte coletivo.
“Além de acelerar as ações desses pactos é preciso agora, sobretudo, tornar realidade o pacto da reforma política. Sem uma reforma política profunda, que modifique as práticas políticas no nosso país, não teremos condições de construir a sociedade do futuro que todos almejamos. Estou fazendo e farei tudo que estiver ao meu alcance para tornar isso uma realidade. (…) Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige”, completou.
Blog do Planalto