A presidenta Dilma Rousseff lançou no discurso de posse no Congresso Nacional, nesta quinta-feira (1º), o lema do seu segundo mandato: “Brasil, Pátria Educadora”. Para Dilma, a frase traduz com clareza a grande prioridade do seu governo e sinaliza para qual setor serão direcionados os esforços de todas as áreas.
“Trata-se de lema com duplo significado. Ao bradarmos ‘Brasil, Pátria Educadora’, estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e um sentimento republicano”, explicou.
Dilma falou do esforço que será empenhado para democratizar o conhecimento, universalizando o acesso ao ensino de qualidade em todos os níveis, da creche à pós-graduação, e levando-o a todos os segmentos da população. “Ao longo deste novo mandato, a educação começará a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal. Assim, à nossa determinação política se somarão mais recursos e mais investimentos”, complementou.
No campo prático, a presidenta detalhou algumas das medidas que serão implementadas, como a intensificação do acesso às creches e pré-escolas, garantindo para todos, o cumprimento da meta de universalizar, até 2016, o acesso de todas as crianças de 4 e 5 anos à pré-escola. Também falou sobre a continuidade da implantação da alfabetização na idade certa e da educação em tempo integral. “Condição para que a nossa ênfase no ensino médio seja efetiva porque através dela buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores”, continuou.
Dilma também falou das metas do Pronatec, que oferecerá, até 2018, 12 milhões de vagas para formação profissional, e do foco no ensino superior. “Vamos continuar apoiando nossas universidades e estimulando sua aproximação com os setores mais dinâmicos da nossa economia e da nossa sociedade. O Ciência Sem Fronteiras vai continuar garantindo bolsas de estudo nas melhores universidades do mundo para 100 mil jovens brasileiros”, concluiu.
Tarciano Ricarto
Foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara