Dilma Rousseff reitera apoio do Brasil à reconstrução do Haiti

dilma_newA presidenta Dilma Rousseff apelou hoje (12) para que a comunidade internacional mantenha o apoio para a ajuda e a reconstrução do Haiti – devastado pelo terremoto que há exatamente um ano atingiu o país matando cerca de 200 mil pessoas e deixando 1,5 milhão sem moradia. Dilma chamou o episódio de “tragédia” e afirmou estar solidária com a dor das autoridades e da população.

Também comprometeu-se a ajudar o país em mais uma etapa.

“O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam, em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão. Esse é um momento de reflexão, de lembrarmos as vítimas, e de conclamarmos a comunidade internacional para um renovado esforço em prol da recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade”, disse Dilma, em nota divulgada pela Presidência da República.

“Reafirmo nossa determinação de ajudar na reconstrução desse país, cujo povo não se rende diante das adversidades e tem dado provas de grande coragem e vontade de viver. O Brasil e a Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti] vão perseverar, pois sabemos que os haitianos não desistirão”, acrescentou a presidenta.

Ela lembrou as mortes da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, do representante adjunto das Nações Unidas para o Haiti, Luiz Carlos da Costa, e de 18 militares brasileiros. Dilma elogiou o desempenho das forças de paz no país. “Quero também enaltecer o trabalho dos nossos soldados que participaram da Missão das Nações Unidas [Minustah], lutando incansavelmente para a estabilização e colaborando para a recuperação da infraestrutura do país.”

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, também divulgou comunicado reiterando que o governo do Brasil vai manter o apoio ao Haiti principalmente na assistência humanitária. Na nota, o Itamaraty relembra que o governo conseguiu repassar cerca de 80% dos US$ 172 milhões prometidos para o Haiti, em março de 2010.

Há exato um ano, no dia 12 de janeiro de 2010, o mundo inteiro se impressionava com as imagens do maior desastre natural dos últimos 30 anos: o terremoto no Haiti, o país mais pobre das Américas, que deixou cerca 220 mil mortos, 300 mil feridos, incluindo milhares de pessoas que tiveram membros amputados, e 1,5 milhão de cidadãos desabrigados. Dentre os mortos, 18 militares brasileiros, a presidente da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e o representante adjunto da ONU para o Haiti, Luiz Carlos da Costa.

O Brasil, que lidera a missão de paz da ONU naquele país, continua empenhando esforços na promoção de ações de assistência humanitária e de segurança alimentar e nutricional. Destaque para o Programa Nacional de Cantinas Escolares (PNCS), que contempla a capacitação de profissionais haitianos e a implantação de cozinhas escolares. Nos últimos dois anos, o Brasil destinou recursos da ordem de US$ 244 mil para o fortalecimento do Programa. Desde agosto de 2010, o Brasil apoia com custeio as missões técnicas de transferência de tecnologia indiana de produção de fogões especiais “ORKA”, movidos a dejetos sólidos. Atualmente, o Haiti importa os fogões especiais da Índia para atender às necessidades das cantinas escolares do PNCS.

Equipe Informes com Agência Brasil

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