A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (17), durante a 41ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Itamaraty, em Brasília, que a luta da população por mais direitos é algo que honra o país e que seu dever, como governante, é transformar essas demandas em ações práticas de governo. Segundo ela, nas manifestações as pessoas pediram mais direitos, democracia e conquistas sociais.
Os cinco pactos propostos pela presidenta foram debatidos na reunião – estabilidade, mobilidade urbana, educação, saúde e reforma política. No campo econômico, Dilma afirmou que a taxa de inflação vem caindo de maneira consistente nos últimos meses e vai fechar o ano dentro da meta, que é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais para mais ou para menos.
“Aproveito aqui para repelir as posturas pessimistas quanto à economia brasileira hoje e num futuro próximo. Há dados concretos que desmentem as análises mais negativas. Hoje, nós temos, estruturalmente, melhores condições na nossa economia do que tivemos em anos passados (…). O IPCA de maio (0,37%) foi menor que o IPCA de abril. O de junho menor que o de maio. E, em julho, deverá ser menor que o de junho e muito próximo de zero. (…) Nós temos certeza que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta. (…) Nós temos certeza que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta”, disse a presidente.
Mobilidade – “Desde o início do meu governo nós apoiamos os governos estaduais e municipais na realização de vultosos investimentos nos sistemas de transporte coletivo. Até junho desse ano, nós havíamos autorizado já 192 projetos de mobilidade urbana na área de transporte de massa, em 100 cidades de médio e grande porte, com um investimento de R$ 89 bilhões. Eu anunciei, quando lancei o pacto, que o governo federal estaria disposto a colocar mais R$ 50 bilhões para obras de transporte coletivo nas cidades brasileiras. (…) Nós estamos convocando uma reunião ampla, uma reunião com todos aqueles, os prefeitos, os governadores, os movimentos sociais, a Frente Nacional de Prefeitos, o Fórum Nacional de Secretários de Transporte, setores da academia, prestadores de serviço de transportes, trabalhadores do setor, enfim, uma ampla reunião e na pauta está a planilha de cálculo das tarifas.
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Foto: Roberto Stuckert Filho/PR