FOTO: AGÊNCIA PT
A presidenta Dilma Rousseff criticou, na última sexta-feira (28), em reunião do Diretório Nacional do PT em Fortaleza (CE), a atuação da oposição após o término das eleições presenciais. “Eles não nos perdoam por estarem tanto tempo fora do poder”, disse.
Dilma relembrou que os “golpistas” sempre existiram no Brasil. No entanto, para ela, é preciso encará-los com “serenidade” e não se deixar cair em provocações. “Vamos lutar com tranquilidade e serenidade. Nós não podemos cair em nenhuma provocação. Nós não podemos esquecer uma coisa que o povo nos confiou: um mandato de quatro anos. E nós vamos exercê-lo tentando, buscando, lutando e fazendo o melhor governo possível”, afirmou a presidenta. Segundo ela, o segundo mandato na Presidência da República será do PT, dos partidos aliados, dos movimentos sociais e de todos os brasileiros, eleitores do partido ou não.
“Eu fui eleita para continuar mudando o Brasil, defendi as nossas realizações. Não teria vencido se não fosse pelo apoio da militância, do PT, dos partidos aliados e dos movimentos sociais”, explicou a presidenta.
Dilma voltou a rebater críticas feitas pela oposição durante período eleitoral. Lembrou, como exemplo, as divulgações recentes sobre a queda nas taxas do desmatamento da Amazônia Legal, da inflação e do desemprego. “Foi um processo de desinformação, de disputa e falsidade em relação ao Brasil”, afirmou.
A presidenta, no entanto, disse não estar satisfeita com a atual situação econômica. Para ela, é preciso fazer um esforço “imenso” em relação à inflação. “Os últimos dados mostram que a inflação vai fechar abaixo do teto máximo da meta esse ano, mas isso não significa que estamos contentes. O Brasil tem de inovar, melhorar a competitividade”, falou.
Sobre a reforma política, ela disse ser preciso ter compromisso com essa pauta. “Nada nesse combate à corrupção construído nos últimos anos será efetivo se não fizermos uma verdadeira reforma política. Eu pessoalmente só acredito em reforma política com participação popular”, disse a presidenta.
Para Dilma, a grande missão do PT para os próximos anos é preservar o modelo de desenvolvimento adotado atualmente, com geração de emprego e valorização do salário mínimo.
PT nacional