Por causa dos últimos preparativos da visita do papa Francisco ao Brasil, que se inicia nesta segunda-feira (22), a presidenta Dilma Rousseff não pôde ir à reunião do Diretório Nacional do PT, conforme estava acordado anteriormente.
Sendo representada na reunião pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, Dilma enviou uma carta de quatro páginas ao partido sublinhando que participou de “todos os grandes encontros nacionais do partido para avaliação dessa década que transformou o País”, demarcando as transformações ocorridas no Brasil desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República.
A presidenta destacou que as realizações dos governos petistas à frente do Brasil trouxeram novas necessidades que, segundo ela, constituem-se num “desafio histórico”. O desafio, segundo ela, de acolher e atender as reivindicações e os anseios que surgiram das nossas ruas”. Disse ainda a presidenta em sua carta:
“Ao promover a ascensão social e superar a extrema pobreza, como estamos fazendo, criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos. Um cidadão com novas vontades, novos desejos e novas demandas”.
Várias foram as conquistas do Brasil na última década. Entre elas, Dilma aponta, em sua carta, a maior redução da desigualdade dos últimos cinquenta anos, a criação de 20 milhões de empregos com carteira assinada e a nova condição do Brasil como sexta maior economia do mundo.
“Democracia gera desejo de mais democracia. Inclusão provoca cobrança de mais inclusão. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida”, pontuou ainda a presidenta, ao diferenciar as manifestações recentes ocorridas no Brasil das de outros países, onde a população foi às ruas em protesto contra a ruptura da ordem democrática e a perda de direitos civis e trabalhistas.
Leia, a partir do link abaixo, a íntegra da carta enviada por Dilma Rousseff aos dirigentes do PT
PT no senado
Foto: Roberto Stuckert