A presidenta Dilma Rousseff empossou, nesta segunda-feira (5), os novos ministros que assumem seus cargos com a reforma administrativa e ministerial anunciada na semana passada. Os ministros que mudaram de pastas com também tomaram posse nesta segunda, em solenidade que aconteceu no Palácio do Planalto.
Em seu discurso, a presidenta destacou a necessidade de “um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal necessário para a retomada do crescimento econômico”. Dilma também deu um recado que serviu de orientação aos ministros. “Trabalhem ainda mais, com mais foco, com mais eficiência, buscando fazer mais com menos recursos. Dialoguem muito e sempre, com a sociedade, com partidos e movimentos sociais. Trabalhem juntos para o Brasil voltar a crescer logo, sem demora, preservando direitos e programas sociais”, afirmou a mandatária.
Ao final do discurso, Dilma deu uma cutucada sutil no golpismo pregado pela oposição de direita. “Recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018”, frisou a presidenta.
O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), ressaltou que a reforma, além de economizar mais de R$ 200 milhões, vai contribuir com a recomposição da base no Congresso. “A presidenta cortou 3 mil cargos comissionados e o próprio salário em 10% e isso é muito simbólico. O governo está cortando gastos e construindo a nova governabilidade para garantir estabilidade política e retomar o crescimento da economia”, considera Guimarães.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), a reforma é oportuna e vai fortalecer o governo. “Essa reforma ministerial consolida a unidade da base aliada e vai permitir que o governo acelere o ritmo dos trabalhos, da implementação dos projetos e ações estratégicas para superar esse momento econômico adverso. Agora teremos, inclusive, mais tranquilidade para aprovar as medidas de ajuste fiscal que estamos debatendo no Congresso”, avalia Sibá.
Tomaram posse os seguintes ministros: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Nilma Lino (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos), Aldo Rebelo (Defesa), Aloizio Mercadante (Educação), Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência) e André Figueiredo (Comunicações).
Comissão – Durante a cerimônia, a presidenta também anunciou que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, será o presidente da nova Comissão Permanente de Reforma do Estado. Informou também que serão convidadas a integrar o grupo pessoas de fora do governo Dilma acrescentou que a comissão será composta ainda pelos ministros Jaques Wagner, da Casa Civil, e Joaquim Levy, da Fazenda. Destacou que a comissão vai se beneficiar das melhores experiências internacionais sobre o tema e trabalhará de forma sistemática para manter a estrutura do governo sempre mais eficiente.
A medida é importante, segundo a presidenta, para que o amplo conjunto de ações anunciado na última sexta-feira (2), que incluiu a redução do salário da própria presidenta e dos ministros, possa ter os desejados desdobramentos para “a busca de um Estado mais justo e mais focado para garantir a parcimônia de seus gastos, para que, a cada momento, ele seja mais adequado às legítimas demandas da nossa população”.
Rogério Tomaz Jr. com Blog do Planalto
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
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