Dilma é reeleita: “Brasil, mais uma vez esta filha tua não fugirá à luta”

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Com mais de 54 milhões de votos em todo o país, a atual presidenta da República, Dilma Rousseff, do PT, foi reeleita neste segundo turno das eleições 2014. Dilma venceu o candidato tucano Aécio Neves (PSDB) numa vitória histórica do Partido do Trabalhadores. Dilma ficou em primeiro lugar com 51,62% dos votos válidos. Em seu primeiro pronunciamento, em Brasília, após confirmado o resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma Rousseff agradeceu o apoio recebido de todos os brasileiros e brasileiras, do PT, dos partidos coligados, da militância, do ex-presidente Lula e defendeu o diálogo como primeiro compromisso do segundo mandato.

“Chegamos ao final de uma disputa eleitoral que mobilizou intensamente todas as forças do nosso país. Eleições que mobilizaram ideias, emoções, às vezes contraditórias, mas movidas pelo sentimento comum na busca de um futuro melhor para o Brasil. Com a força deste sentimento mobilizador é possível encontrar pontos em comum e construir uma primeira base de entendimento para fazermos o país avançar. Então, conclamo, sem exceção, todos os brasileiros e brasileiras para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Estou disposta ao diálogo com todos os setores da sociedade e este é o primeiro compromisso do segundo mandato que recebi”, disse a presidenta.

Dilma elencou ainda o que chamou de “medidas concretas” para o avanço do desenvolvimento do Brasil. Ela citou a reforma política como a primeira e mais importante mudança a ser implementada. “Vamos levar à frente a reforma política e para isso temos que discutir profundamente com o novo Congresso Nacional e a população. É dever do Congresso, mas deve ser deflagrada pela sociedade por meio de um plebiscito”, frisou.

Ela enfatizou ainda seu compromisso rigoroso no combate à corrupção, fortalecendo as instituições de controle e propondo mudanças na legislação para acabar com a impunidade. “Vamos promover também ações localizadas, em especial na economia, para retomarmos o ritmo de crescimento e continuar garantindo níveis altos de emprego e assegurando a valorização dos salários. Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal”, disse. “Quero a parceria de todos os segmentos para fazermos do nosso país uma nação mais próspera e mais justa”.

União – Dilma Rousseff afirmou que o país saiu maior da disputa eleitoral e reiterou a necessidade de união. “Nosso querido país saiu maior desta disputa e sei da responsabilidade que pesa sobre meus ombros. Vamos construir um Brasil melhor, mais inclusivo, mais produtivo, das oportunidades, um Brasil que valoriza o trabalho e a energia empreendedora e com olhar especial para as mulheres, negros e jovens. Brasil cada vez mais voltado para a educação, a cultura, a ciência e a inovação. Vamos dar as mãos e avançar nesta caminhada. O carinho, o afeto, o amor e o apoio que recebi nesta campanha me dão energia para seguir em frente com muita mais dedicação. Hoje estou muito mais forte, mais serena e mais madura para a tarefa que o povo me delegou. Brasil, mais uma vez esta filha tua não fugirá à luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro”, finalizou a presidenta da República reeleita.

Biografia – Primeira mulher a se tornar Presidente da República do Brasil, Dilma Vana Rousseff é mineira de Belo Horizonte e tem 66 anos. Filha de um imigrante búlgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, viveu em Belo Horizonte até 1970, onde integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase três anos no Presídio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.

Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulação do marco regulatório do setor. Em 2005, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsável até então por projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.

Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada. Venceu sua primeira eleição no segundo turno, contra o candidato do PSDB, José Serra, com mais de 56 milhões de votos.

Gizele Benitz

 

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