Dilma defende Wagner e critica partidarização da justiça

Em sequência de posts no Twitter, a presidenta deposta Dilma Rousseff criticou o aspecto político da operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na casa do ex-governador da Bahia Jaques Wagner.

“No estado de exceção em que vivemos, as qualidades de Jaques Wagner são inaceitáveis e perigosas. Ele é mais uma vítima do arbítrio e da derrocada do princípio da presunção da inocência, causadas pela partidarização da justiça no Brasil”, escreveu Dilma.

Para Dilma, “até este momento, o único “crime” de Jaques Wagner é ser um político comprometido com o futuro da Bahia, do Brasil e do povo, ser do PT, ser amigo de Lula, e ser um ótimo candidato potencial a qualquer cargo que dependa do voto popular”.

Segundo a presidenta deposta, “os objetivos midiáticos evidentes da operação de ontem [26] mostram que a intenção não é a apuração dos fatos, mas a criação de factoides para atacar a reputação do ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner”.

A sequência de quatro tweets de Dilma sobre o assunto foi encerrada com um comentário sobre a presença de televisões antes mesmo da chegada dos agentes da Polícia Federal: “Uma ação que começa com as equipes de televisão se antecipando e, de forma surpreendente, chegando antes da polícia, é uma confissão explícita do seu objetivo político”, postou Dilma.

(Brasil 247)

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