Dilma defende royalties do petróleo para a educação e lembra avanços na área trabalhista

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Foto: Blog do Planalto
 
A presidenta Dilma Rousseff defendeu ontem (1º de maio), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV sobre o Dia do Trabalhador, que todos os recursos dos royalties relativos a participações na exploração do petróleo e recursos do pré-sal sejam usados exclusivamente na educação. A presidenta anunciou que já enviou ao Congresso Nacional a nova proposta de aplicação dos recursos no setor. No pronunciamento, ela lembrou ainda as conquistas dos últimos dez anos de governo petista na área trabalhista. 
 
Ao destacar que os avanços na área da educação são responsabilidade não apenas do governo, mas de toda a sociedade, a presidenta fez um apelo à população para que pressione pela adoção da medida. “Um governo só pode cumprir bem o seu papel se tiver vontade política e se contar com verba suficiente. Por isso, é importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação. Peço a vocês que incentivem o seu deputado e o seu senador para que eles apoiem esta iniciativa”, disse.
 
A presidenta Dilma ressaltou ainda que essa iniciativa é “a mais decisiva” entre todas as medidas em execução ou em discussão no governo. “O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador, mas a partir de agora vai privilegiar como nunca um instrumento que mais amplia o emprego e o salário: a educação”, afirmou. 
 
Avanços – Sobre os avanços na área trabalhista nos últimos anos, a presidenta lembrou que essas conquistas só foram possíveis por que o governo federal adotou políticas econômicas e sociais profundas, reconhecidas internacionalmente como as mais modernas e amplas do mundo. Apesar de ressaltar que esse é um motivo de orgulho para os brasileiros, Dilma salientou que expansão do emprego e dos salários é o principal fator que explica e sustenta a redução das desigualdades.
 
“Mesmo com a importância dos programas sociais, foi a renda do trabalho que mais contribuiu para a redução das desigualdades. Com os programas de transferência de renda, já tiramos 36 milhões de brasileiros da miséria, mas são o emprego e o salário que estão impedindo que essas pessoas voltem para a pobreza”, explicou.  
 
Segundo a presidenta, a adoção dessas políticas permitiu ao País valorizar o salário mínimo em mais de 70% em termos reais nos últimos dez anos, gerar o recorde de 19,3 milhões de empregos com carteira assinada, além de propiciar ganho real aos trabalhadores em todas as faixas salariais. Ela acrescentou que todas essas ações contribuíram para que 40 milhões de brasileiros ascendessem à classe média nos últimos anos. 
 
Crescimento – Dilma Rousseff disse ainda que esses avanços ajudaram o País a inibir os efeitos causados pela crise internacional. A presidenta também destacou que o governo vai continuar incentivando o crescimento com estabilidade, distribuição de renda e redução das desigualdades, “sem descuidar do controle da inflação”.
 
“Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade e não abriremos mão dos pilares fundamentais do nosso modelo: a distribuição da renda e a diminuição das desigualdades no Brasil”, acrescentou. 
 
Equipe PT na Câmara com Agência Brasil  
 

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