Dilma: Carrego comigo a força das mulheres e dos homens que se tornaram protagonistas de seus direitos

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“Eu carrego comigo a força das mulheres e também dos homens que se tornaram protagonistas de seus direitos, sujeitos dos seus direitos, nesses últimos 13 anos. Carrego comigo os 63 milhões de brasileiros e de brasileiras que não tinham atendimento médico e, agora, têm pelo Mais Médicos. Carrego os 9 milhões e 500 mil do Pronatec. […] Carrego em mim a força de vida dos 36 milhões de brasileiros e brasileiras que saíram da pobreza. Eu carrego comigo os 11 milhões que moram em casa própria do ‘Minha Casa, Minha Vida’, em que mulheres são a maioria. Carrego também todos os mais de 4 milhões que fizeram ProUni, que fizeram Fies, que entraram na universidade. E carrego todos aqueles filhos de pedreiros que viraram doutores.”

A fala da presidenta Dilma Rousseff, proferida na última terça-feira (10), durante a 4ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres, em Brasília, dimensiona com emoção e verdade o legado dos governos do PT ao povo brasileiro. Ali, ela demostrou sua força e explicou o que a leva a resistir com o mesmo empenho de todos os brasileiros que foram beneficiados pelas transformações sociais nos últimos 13 anos.

O golpe em curso é, em sua essência, uma tentativa de ceifar direitos, de retroceder em conquistas, de perseguir minorias. Foi isso que Dilma traduziu ao resumir os feitos do Partido dos Trabalhadores, desde o governo Lula, e que mudaram a agenda pública do País. Os pobres foram, de fato, incluídos no orçamento, surgiu uma nova classe média, um novo mercado consumidor que dinamizou a economia e ajudou a diminuir a pobreza.

Durante o governo do ex-presidente Lula houve uma projeção internacional do País, que resultou numa melhora da imagem do Brasil perante o mundo. A corrupção veio à tona pela contribuição do PT em criar instrumentos legais para investigação e punição e em não barrar o andamento de processos como é praxe nos governos tucanos.

Afora as conquistas sociais, o País também deu um elevado salto econômico, mesmo considerando a crise mundial que atingiu as economias até então mais sólidas: as reservas internacionais líquidas do Brasil pularam para US$ 376,3 bilhões, quando eram de apenas US$ 16 bilhões em 2002; o País ainda nos tempos de Lula conseguiu zerar sua dívida externa e, mais que isso, passou a ser credor do Fundo Monetário Internacional (FMI); o salário mínimo, a partir de uma política constante de valorização atingiu R$ 880, o equivalente a cerca de US$ 250, quando era de US$ 55 em 2002.

Diante de um quadro de golpe contra a Constituição, a democracia e os direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro, resta em grande escala a força de lutar e de resistir, manifestada pela presidenta Dilma naquele discurso. O que está em risco não é somente um mandato, mas a própria democracia. Com a palavra, a presidenta legitimamente eleita com 54,5 milhões de votos: “Como na vida das pessoas, as crises servem para que a gente cresça, avance e se fortaleça. Da mesma forma, um processo como esse num país deve servir para que sejamos capazes de defender aquilo que conquistamos (…) Essa é uma luta pela democracia brasileira, uma democracia ainda jovem e frágil, mas que está em nossas mãos fortalecê-la”.

PT na Câmara

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