Dia dos Professores: Petistas advertem para retrocesso tucano e lembram confronto

rosario-vanhoni-elismar-biffNa data em que se comemora do Dia dos Professores (15 de outubro), parlamentares da bancada petista na Câmara advertiram a população brasileira para o descaso com o qual o candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), tratou os professores quando era governador de São Paulo. Os parlamentares lembraram os confrontos ocorridos durante a gestão de Serra, quando os professores foram recebidos a bala de borracha, quando tentavam chegar à sede do governo paulista para negociar melhorias salariais.

A ação movida na justiça por cinco governadores tucanos contra o piso salarial nacional da categoria e o decreto assinado por Fernando Henrique Cardoso (FHC), proibindo a criação de novas escolas públicas de ensino tecnológico e profissionalizante no Brasil, também foram temas lembrados por petistas que atuam na Comissão de Educação da Câmara . “O Serra representa o retrocesso para a educação brasileira. A população sabe como os tucanos trabalharam para desmontar a educação brasileira e não vai se esquecer disso nas urnas”, alertou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ao afirmar que o candidato tucano não tem compromisso com o piso salarial dos professores aprovado no governo Lula, fruto de uma reivindicação histórica da categoria.

“Hoje, temos um pacto nacional entre governos federal, estadual e municipal, em parceria com a sociedade, em prol da educação. No governo Lula criamos as bases para a educação pública de qualidade, desde a creche à pós graduação”, acrescentou Rosário. A petista mencionou ainda o engessamento do Sistema S (Senai, Senac, Sebrae, Sesc e Sesi) ocorrido durante a gestão de FHC. Rosário explicou que estas instituições, apesar de receberem recursos públicos para auxiliar na qualificação profissional dos brasileiros, além de reduzirem o número de cursos e de vagas, ainda cobravam dos alunos mensalidade, exatamente como faz as instituições privadas. “O governo Lula teve que reorganizar toda a educação brasileira, porque nós a encontramos totalmente paralisada e privatizada após os oito anos de FHC”, afirmou a deputada.

Cenários – Para o atual presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), a população brasileira poderá escolher, no próximo dia 31,entre dois projetos de Nação bem distintos: o do governo Lula e da Dilma, que coloca a educação no centro de todo o programa de desenvolvimento do País e o projeto tucano, que coloca a educação e a cultura como temas secundários. “O que fizemos nestes oito anos de governo Lula foi trazer a educação para as bases de formação e construção de uma nova sociedade, com direitos reconhecidos e a cidadania realizada. Este é um cenário completamente diferente do qual recebemos, onde o conceito de descontinuidade, estagnação e abandono prevaleciam”, afirmou.

Para o deputado Elismar Prado (PT-MG), investir em educação é construir uma sociedade igualitária, onde todos possuam oportunidades iguais. “Os tucanos sempre estiveram na contra-mão deste conceito. Mas, no governo Lula, tivemos condições de reparar os anos de retrocesso estabelecidos pelo governo FHC”, afirmou. O petista citou o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies) como referência para a revolução vivida na educação brasileira no governo petista.

Comemoração – Já o deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS) parabenizou todos os profissionais da educação pela passagem da data e reafirmou o compromisso de todos que atuam na base de sustentação do governo Lula em prol do desenvolvimento da educação brasileira com inclusão social e qualidade. “Vamos continuar com a missão de valorizar os profissionais da educação, conquistar a plena implantação do piso nacional do magistério, garantir recursos do pré-sal para educação e aumentar a participação do seguimento no PIB (Produto Interno Bruto)”, declarou.

Edmilson Freitas (colaborou Salis Chagas, estagiário de jornalismo

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