O “Dia do Basta”, organizado em todo o País pelas centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo nesta sexta-feira (10), começou com paralisações, atrasos de turnos, atos em portas de fábricas e locais de grande circulação. Além de dizer “basta” à retirada de direitos, os trabalhadores protestam contra o aumento nos preços do gás de cozinha e combustíveis.
Logo no início da manhã, as refinarias da Petrobras foram palcos de manifestações por parte dos petroleiros e petroquímicos. Petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária-PR, realizaram ato na entrada das instalações. Já na Refinaria de Paulínia (Replan), os trabalhadores estão concentrados desde as 6h em frente à empresa.
Em Macaé-RJ, a base da Petrobras de Imbetiba ficará fechada o dia todo contra as privatizações da maior estatal brasileira. Na região metropolitana do Rio, trabalhadores da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) estão em concentração permanente.
ABC Paulista – Os metalúrgicos do ABC iniciaram as mobilizações às 5h, com uma assembleia no pátio da Mercedes-Benz. Os trabalhadores das fábricas da região participam também do ato unificado, em frente à sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, com outras categorias profissionais como bancários, servidores públicos, químicos, petroleiros e eletricitários.
No interior do estado e na Grande São Paulo, os trabalhadores dos transportes, ligados a sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), iniciaram paralisação das atividades da zero hora até às 8h da manhã.
Há paralisação das atividades na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), em Salvador, desde às 5h. No ABC Paulista, os químicos da empresa Sanko, em Diadema, atrasaram na entrada do turno da manhã.
Os protestos também são contra o alto desemprego, as privatizações feitas pelo governo Temer e também pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Informações da Rede Brasil Atual