Um ano atrás, no 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados escreveu na história do País o “Dia da Vergonha Nacional”. Votando “por Deus, pela pátria e pela família”, 367 parlamentares aprovaram a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos, sem que nenhum crime tenha sido imputado contra ela. Com a tag #DiaDaVergonha, deputados da Bancada do PT usaram as suas redes sociais para reafirmar que o Brasil sofreu um golpe e para falar sobre os retrocessos e os ataques ao povo brasileiro pós-golpe.
O líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), lembrou em sua conta no twitter que tudo ocorreu num espetáculo midiático e que “o golpe que derrubou a presidenta legítima Dilma Rousseff teve aval do Supremo Tribunal Federal”. Também escreveu: “Um ano de golpe: está claro que Temer quer entregar o País aos gringos – do pré-sal às terras em vastas extensões”. Zarattini defendeu a reação da população para barrar o desmonte do Brasil.
O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), também lembrou a data em sua conta no twitter. “Um ano do maior golpe na nossa democracia! Foi o dia do horror!”, escreveu.
Em seu facebook, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) destacou que o dia ficará marcado na memória brasileira como aquele em que julgaram uma mulher honesta por um crime que não existiu. “Ficará marcado, também, como o início do desmonte promovido pelo golpismo contra direitos conquistados ao longo dos últimos 13 anos”.
Também no facebook, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) destacou que “há um ano, a hipocrisia levava o impeachment adiante”. E acrescentou: “De lá pra cá, dia após dia, caíram as máscaras que operaram em todo esse processo. A começar pelo maestro do golpe, Eduardo Cunha, que hoje está preso”. E continuou: “A única certeza é de que estivemos do lado certo da história. O povo já percebeu que o golpe foi dado para retirar direitos dos brasileiros (…). Não passarão”, concluiu.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) fez questão de questionar na sua conta no twitter se valeu a pena o golpe, se reduziu a corrupção, se aumentou o emprego, se melhorou a economia e as políticas sociais. “Um ano após cassarem o mandato de uma presidenta, em que melhorou o País com o impeachment fraudulento da Presidenta Dilma?”.
“Um ano de impeachment #VidaPosGolpe Nada a celebrar”, desabou o deputado Enio Verri (PT-PR), em sua conta no twitter.
Também no twitter, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) lamentou os retrocessos que ocorreram nesse último ano. E, em outro post, enfatizou que um ano após o golpe, parlamentares que votaram pelo “fim da corrupção” estão presos ou são investigados e acusados de corrupção.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) disse no twitter que Michel Temer todo dia apresenta um novo golpe. “Emprego, Ciência sem Fronteira, saúde, Farmácia Popular, Previdência… tudo já era”.
Na #VidaPosGolpe, escreveu Pepe Vargas (PT-RS), “os direitos foram reduzidos, aumentou a inflação, impostos, energia, desemprego e congelou-se os investimentos na saúde”.
“Dia triste em nossa história, mas que reforça a importância de mantermos nossa luta!”, afirmou a deputada Margarida Salomão (PT-MG), em seu twitter. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também defendeu a importância da luta permanente contra os retrocessos do governo Temer e lamentou: “Um ano de perdas para o povo brasileiro”.
Os deputados Chico D’Angelo (PT-RJ), Luizianne Lins (PT-CE), Nilton Tatto (PT-SP), Pedro Uczai (PT-SC) e Valmir Prascidelli (PT-SP) também relembraram o #DiaDaVergonha nas suas contas no twitter.
Vânia Rodrigues
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