Dia da Memória e da Justiça: Eventos lembrarão resistência ao Golpe Militar

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Seis eventos nesta terça-feira (1º), na Câmara dos Deputados, prestam homenagens à resistência democrática à ditadura militar. No marco dos 50 anos do Golpe de 1964, os atos têm como objetivo recuperar a memória e promover o direito à verdade sobre fatos ainda não revelados da história brasileira referente àquele período.

O Dia da Memória e da Justiça começa às 9h30 com sessão solene em homenagem à resistência à Ditadura Militar e em defesa da democracia. A sessão solene atende a um requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Após a sessão solene será inaugurada a exposição “Resistência e Reconstrução Democrática” no corredor de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães. A exposição poderá ser visitada até o final de maio.

Para às 14h está marcado um ato público da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para reinstalação da Comissão Parlamentar da Verdade. Trata-se de uma subcomissão da CDHM criada em 2012, quando realizou o projeto de devolução simbólica dos mandatos dos 173 deputados cassados na época do regime. O evento será realizado no Auditório Nereu Ramos, no Anexo IV.

Às 17h ocorrerá a cerimônia de aposição da escultura do busto do ex-deputado Rubens Paiva, no Hall da Taquigrafia da Câmara. Também em homenagem ao deputado, morto por militares durante a ditadura, será lançado o livro “Perfis Parlamentares – Rubens Paiva”, do autor Jason Tércio, às 18h na entrada do Auditório Nereu Ramos. As homenagens ao parlamentar assassinado pela ditadura são iniciativa do deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

No mesmo auditório, às 18h30, terá vez um ato público com a presença dos presidentes do PT, PCdoB, PDT, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da CDHM, de familiares do ex-presidente João Goulart, de Rubens Paiva e de Honestino Guimarães, além de representantes das fundações Perseu Abramo, Maurício Grabois, Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.

Todas as atividades serão abertas à comunidade. Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Assis do Couto (PT-PR), a juventude conhece pouco da resistência ao Golpe de 1964. Por isso, o caráter pedagógico destes eventos é importante. “Estamos falando de 50 anos do golpe. Parece um acontecimento distante para a maioria dos jovens brasileiros. Por isso, atos como estes que mantém a memória viva do Brasil são tão importantes”, observou Assis do Couto.

Revista – A Liderança do PT na Câmara produziu uma revista especial sobre os 50 anos do Golpe. A publicação conta com depoimentos, entrevistas e opiniões de todos os integrantes da bancada petista e será distribuída nesta terça-feira. No site do PT na Câmara (www.ptnacamara.org.br) é possível acessar a versão eletrônica da revista.

Rogerio Thomaz Jr.

 Tags: ditadura, revista, Golpe militar, programação, ato

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