Dia da favela: Políticas públicas estão mudando a realidade das comunidades, afirma Benedita

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A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ocupou a Tribuna nesta semana para prestar homenagem pelo Dia Nacional da Favela, comemorado no dia 4 de novembro. “Não podemos deixar de registrar esta data, pelas minhas origens e pelo trabalho desenvolvido nas comunidades e o seu crescimento, seja do ponto de vista intelectual, seja do ponto de vista do seu desenvolvimento”, afirmou.

De acordo com Benedita da Silva, as comunidades estão mudando a cada dia. “Parabenizo, sem dúvida, as atividades que estão sendo feitas pelo Brasil afora, nas pessoas de Celso Athayde, de MV Bill, de Nega Gizza, de Manoel Soares e de tantos outros que têm, juntamente conosco, feito um trabalho extraordinário, sensacional, em nossas comunidades, mostrando que a favela tinha jeito, era só ter uma oportunidade. Hoje, incluídas em políticas públicas, nós estamos vendo nossas comunidades mudarem a cada dia”, ressaltou a parlamentar petista.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas – o equivalente a 6% da população do País – vive, atualmente, no Brasil em aglomerados subnormais. Esse é o nome técnico dado pelo IBGE para designar locais como favelas, invasões e comunidades com, no mínimo, 51 domicílios.

Obesidade – Também da tribuna, a deputada Benedita da Silva informou que solicitou, recentemente, um estudo sobre obesidade mórbida à Consultoria Legislativa da Casa. E explicou que tem sido cobrada pelas pessoas obesas, principalmente da comunidade negra. “Não faço aqui apenas uma manifestação de desejo, mas me coloco aqui como apoiadora contumaz dessa luta, porque sei que a obesidade é uma doença crônica que está caracterizada pelo excesso da gordura corporal. E isso não faz bem a ninguém”, afirmou.

Benedita citou que no País 52,5% da população está com excesso de peso, sendo que o percentual de pessoas obesas está em torno de 18%. De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças relacionadas à obesidade custam R$ 488 milhões todos os anos, aos cofres públicos. “Diante deste quadro, são importantes as iniciativas não só governamentais, como também as campanhas para que as pessoas se alimentem bem. Quem se alimenta melhor é aquele que se alimenta adequadamente”, defendeu.

Gizele Benitz

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

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