Ação é para impedir Lula de concorrer em 2018

O deputado Angelim (PT-AC) condenou o golpe contra a democracia forjado com a intenção de cumprir, segundo ele, um roteiro “macabro”: retirar do poder uma presidenta legitimamente eleita com 54 milhões de votos; subtrair direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora e condenar o ex-presidente Lula pela propriedade de um tríplex que não lhe pertence. Tudo isso para chegar ao desfecho de impedir Lula de concorrer nas eleições de 2018.

 

“Ninguém pode analisar isso apenas do ponto de vista pontual. Isso faz parte de uma análise do contexto: estamos a dois dias da votação, neste plenário, da denúncia gravíssima de conversas não republicanas de um presidente ilegítimo, Michel Temer. Este, sim, merece ser condenado, porque há provas cabais circulando na mídia apresentadas pela Procuradoria-Geral da República. Tudo está acontecendo porque eles estão com medo de serem derrotados em 2018 nas urnas”, analisou o deputado a conjuntura, a partir da condenação proferida nesta quarta-feira contra o ex-presidente Lula.

 

O deputado Afonso Florence (PT-BA) fez um protesto veemente contra a decisão do juiz Sérgio Moro. “Agora, o Brasil pode entender o que é abuso de autoridade e por que as autoridades que o praticam são contra uma lei que as punam. Um juiz, sem nenhuma prova, condenou o ex-presidente Lula exclusivamente por causa da sua orientação política. Lula foi o presidente que mais fez pelo povo pobre do Brasil. E as convicções ideológicas do Juiz Sergio Moro o levaram a essa prática, que seria caracterizada como crime de abuso de autoridade”.

 

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) reforçou que a decisão de Moro visa confundir e embargar o jogo, quando a Câmara analisa se Temer será investigado ou não. “As evidências estão aí. Neste momento em que se discute se aceitamos ou não a denúncia da PGR, aparece essa notícia através do juiz Sergio Moro, para embaralhar o jogo e fazer uma confusão na sociedade brasileira. Por isso, a nossa solidariedade ao presidente Lula. Eleição em 2018, sem a presença de Lula, é golpe”, sentenciou.

 

PT na Câmara

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