Desemprego no Brasil cai ao menor nível para outubro desde 2002, diz IBGE

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A taxa de desemprego caiu de 4,9% em setembro para 4,7% em outubro no conjunto das seis regiões metropolitanas apontadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa para o mês de outubro desde o inicio da série histórica, em março de 2002, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quarta-feira (19).

A taxa superou expectativas do mercado, que rodava em torno de 4,8%. A quantidade de pessoas desocupadas  somou 1,1 milhão, mostrando estabilidade em relação a setembro e queda de 10,1% frente ao mesmo período de 2013. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, sem variação significativa nas duas comparações.

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP) comemorou os resultados e reafirmou que eles demonstram que a política econômica do governo Dilma está correta. “Esta é uma ótima notícia e rebate os argumentos da oposição que tentam dizer que a política econômica está equivocada”.  E a nossa expectativa, acrescentou o líder petista, “é que a mídia brasileira divulgue esta boa notícia, porque  a postura da mídia tem sido desconstrutiva e esses números representam mais emprego para o país”, ressaltou.

O deputado Cláudio Puty (PT-PA), integrante da Comissão Mista de Orçamento (CMO),  também comemorou os números. “E é importante destacar que além do crescimento do emprego também verificamos  alta na taxa de ocupação. Portanto, temos muita tranquilidade para fazer o debate sobre a bem sucedida política econômica do governo Dilma, que o povo reelegeu porque a política por ela implementada traz emprego e renda”,  afirmou Puty.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em outubro de 2014, em 53,6%, para o total das seis regiões investigadas, registrando alta de 0,4 ponto percentual frente a setembro (53,2%) e queda de 0,6% no confronto com outubro do ano passado (54,2%).

A população ocupada chegou a 23,3 milhões, alta de 0,8% na comparação mensal e estabilidade diante de outubro de 2013. A população não economicamente ativa foi estimada em 19 milhões. Em relação a setembro, houve estabilidade e, frente a outubro de 2013, cresceu 3,3%.

Em relação a setembro, o rendimento cresceu em Salvador (9,7%), Belo Horizonte (4,6%), Rio de Janeiro (0,8%) e São Paulo (2,8%); caiu em Porto Alegre (-1,8%) e não se alterou em Recife. Na comparação com outubro de 2013, o rendimento apresentou acréscimo em todas as regiões, com destaque para o Rio de Janeiro (8,6%) e Recife (8,4%).

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a setembro de 2014 foi na Indústria (6,4%). Nenhum grupamento apresentou queda e Educação, Saúde, Administração Pública manteve-se estável. Na comparação anual, foi observado aumento em todos os grupamentos, sendo o mais expressivo na Indústria (6,1%).

Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões.

Fonte: Portal Brasil com informações do IBGe

 

 

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