Deputados relembram o sexto aniversário de morte de Dorothy Stang

dorothy stang  D1 Após seis anos da morte da missionária Dorothy Stang, a luta contra a opressão do poder econômico no campo continua. É o que afirmou a deputada Luci Choinack (PT-SC), ao destacar o legado deixado pela missionária norte-americana, assassinada aos 73 anos em 12 de fevereiro de 2005.

“Essa mulher, que lutou tão bravamente em defesa da cidadania, dos direitos humanos e do meio-ambiente, é também um exemplo de luta contra a opressão que o poder econômico exerce sobre os pequenos agricultores e os assentados da reforma agrária no país”, afirmou.

Choinack afirma ainda que apesar da morte de Dorothy Stang, o exemplo deixado por ela jamais se apagará e continuará vivo por muitas gerações, alimentando o desejo por justiça no campo. A missionária trabalhava junto a assentados da reforma agrária e comandava o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à convivência com a Floresta Amazônica. Irmã Dorothy, como era conhecida, foi morta com seis tiros em uma estrada de terra perto de Anapu (PA).

Para o deputado Zé Geraldo (PT-PA), a luta de Dorothy Stang contribuiu para o fortalecimento da reforma agrária na Amazônia. Segundo o parlamentar, apesar de ainda precisar de ajustes, esse avanço trouxe mais segurança às famílias. “A reforma agrária na região avançou nos últimos anos e criou condições para que centenas de famílias criassem raízes na região. Agora falta avançar, ainda mais, no apoio às exploração dos recursos que a terra oferece”, declarou.

O mandante da morte de Dorothy Stang foi o fazendeiro Vitalmiro Moura, conhecido como Bida, que passou por três julgamentos e foi condenado a 30 anos de prisão. Outras cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no crime.

Heber Carvalho com informações da Agência Brasil

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