Vários deputados petistas foram à tribuna nesta quinta-feira (10), durante a Comissão Geral que contou com a presença do ministro Patrus Ananias, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para pedir o fortalecimento das ações da pasta e para refutar qualquer possibilidade de desarticulação administrativa do órgão.
Para o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), o Brasil não pode prescindir das ações da pasta pela importância que ela tem para estimular economicamente as atividades de quem mora no campo e para promover o desenvolvimento social e agrário. “Por tudo isso, não podemos abrir mão do ministério. Ao contrário precisamos, cada vez mais, fortalecê-lo”.
O deputado Padre João (PT-MG) ressaltou o papel imprescindível do MDA em fazer as ações do Estado brasileiro chegarem lá na ponta, melhorando a vida e dando cidadania às pessoas do campo. “Na verdade, se ficaram homens, mulheres e juventude rural ao abandono durante longos 500 anos, enxergou-se isso de 2003 para cá, com os assentamentos, porque nós pudemos ver um número maior de famílias assentadas nesse período”, comemorou.
O deputado Beto Faro (PT-PA) disse se juntar à luta em defesa do ministério e das políticas implementadas nos governos de Lula e de Dilma, que “melhoraram em muito a vida dos agricultores familiares, dos assentados da reforma agrária e dos ribeirinhos”.
Para o deputado Marcon (PT-RS), também foram os governos Lula e Dilma que lançaram um olhar diferenciado sobre o campo sob vários aspectos, levando o “Minha Casa, Minha Vida” para o meio rural, o Programa Luz para Todos e as Escolas Técnicas Federais, entre outras iniciativas. “Aqueles que querem enxugar o MDA são aqueles que não querem ver a presidenta Dilma fazer política social”, disse.
O deputado João Daniel (PT-SE) disse acreditar nesse projeto de agricultura familiar e de assentamento de todas as famílias sem terra, já que o projeto que “ganhou as eleições no País foi um projeto de compromisso com os pobres, com os sem terra e com os agricultores familiares”.
Segundo o deputado Bohn Gass (PT-RS), os governos Lula e Dilma conseguiram inverter uma lógica discriminatória contra os agricultores familiares, os quilombolas, os indígenas etc. “Mostramos que a agricultura familiar produz economicamente, gera mais emprego que o latifúndio, agride menos o meio ambiente e não emprega mão de obra escrava, transformando-se num agente social do desenvolvimento sustentável neste País”.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) destacou o salto considerável do orçamento destinado à agricultura familiar durante os governos do PT. “Ter passado de um orçamento de R$ 2,4 bilhões para R$ 28 bilhões por ano, um aumento de mais de dez vezes, eleva a agricultura familiar a uma grande prioridade como ferramenta de inclusão social e de vida digna para quem mora no campo do nosso País”.
Também falaram durante a comissão geral os deputados Adelmo Leão (PT-MG), Benedita da Silva (PT-RJ), Givaldo Vieira (PT-ES), Pedro Uczai (PT-SC), Zé Carlos (PT-MA), e Zé Geraldo (PT-PA).
PT na Câmara
Foto: Zeca Ribeiro