Parlamentares denunciam que ônibus da Caravana Lula foram atingidos por tiros

Os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e Leo de Brito (PT-AC) denunciaram há pouco, na tribuna, que um dos ônibus da Caravana Lula foi atingido por tiros nesta terça-feira (27), no caminho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Eles exigiram providências urgentes dos ministros da Segurança, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, e da Polícia Federal. “A segurança, a integridade física do ex-presidente da República é responsabilidade da União, da polícia”, afirmou Leo de Brito.

Henrique Fontana disse que a escalada de violência e de ódio que alguns grupos extremistas e fascistas estão fazendo contra a caravana democraticamente organizada do presidente Lula chegou “ao limite que nós estamos denunciando”. E reforçou a necessidade da investigação urgente dessas “milícias extremistas que estão apelando para o ódio, para a intolerância e para a violência”. Ele acrescentou que o Brasil não quer esse fascismo. “O Brasil quer um ambiente democrático e livre para que todas as ideias e candidatos circulem democraticamente no País”.

O deputado Leo de Brito criticou ainda a omissão dos governos estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que não tomaram nenhuma providência para reprimir e impedir os atos de violência contra a caravana. “É urgente que os governos e polícia façam algo imediatamente para que o golpe que começou em 2016 não termine com um cadáver”, apelou.

Os deputados Padre João (PT-MG), Nelson Pelegrino (PT-BA) e Reginaldo Lopes (PT-MG), também repudiaram, em plenário, o ataque à Caravana Lula pelo Sul e pediram providência. “Não podemos permitir essa intolerância, essa violência”, afirmou Padre João.

Episódio – Um dos ônibus da caravana do ex-presidente Lula na região Sul sofreu um ataque em Laranjeiras do Sul (PR). Ganchos de metal pontiagudos, conhecidos popularmente como “miguelitos”, foram colocados em uma estrada por onde a comitiva passou e furaram um dos pneus do veículo.

Integrantes da comitiva relataram também que o ônibus foi possivelmente alvo de pelo menos um tiro de arma de fogo e de uma bala de chumbinho. Nas redes sociais, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse ver um “tiro” na lataria. O ônibus transportava profissionais da imprensa. Ninguém ficou ferido.

Mais tarde, em ato ao lado do presidente Lula, a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disse que foram dois tiros: um na lataria, e outro no vidro. “Querem matar o ex-presidente Lula”, disse a paranaense. “Tivemos polícia em alguns eventos, em alguns momentos, mas não temos segurança em relação à caravana (…) Não é grupo de oposição política, é milícia armada. Peço que as autoridades não esperem um cadáver para ser dar conta da gravidade da situação”, afirmou Gleisi.

Vânia Rodrigues, com agência
Foto: Gustavo Bezerra/PTnaCâmara

 

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