Deputado questiona na justiça idoneidade de Gilmar Mendes para julgar processos que envolvem Aécio Neves

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O líder do Bloco Minas Melhor na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Rogério Correia (PT), entrou na quarta-feira (18) na Procuradoria-Geral da República (PGR) com pedido de suspeição contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, em processos que envolvam o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). “Isso seria a absolvição do Aécio, independentemente de qualquer denúncia ou prova”, afirmou o deputado, enfatizando que é de conhecimento público que Gilmar Mendes é muito próximo dos tucanos e que “odeia” o PT e todos os partidos de esquerda.

Rogério Correia disse que o seu pedido de suspeição de Gilmar Mendes deu-se em nome do movimento social, da Frente Brasil Popular, do MST, da CUT e de todas as pessoas desse País que querem, de fato, que a corrupção seja estancada. “Aécio Neves está encalacrado com o esquema de corrupção em Furnas, o chamado mensalão Tucano, com a maquiagem de dados do Banco Rural e existem outras denúncias e delações da Lava-Jato que citam o senador tucano, mas infelizmente faz parte do golpe em curso no Brasil não permitir que se apure nada contra Aécio Neves, Geraldo Alckmin (governador de SP), Beto Richa (governador do Paraná) ou qualquer outro integrante do PSDB”, lamentou.

O deputado estadual do PT mineiro criticou ainda a “coincidência” dos sorteios para relatoria dos pedidos de inquérito contra o senador tucano, derrotado nas eleições presidenciais de 2014, caírem nas mãos do ministro Gilmar Mendes. “Finalmente conseguimos fazer com que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregasse as denúncias contra Aécio no Supremo mas, ao invés de abrir o procedimento o STF fez sorteio, que coincidentemente caiu nas mãos do Gilmar Mendes, que todo mundo já sabe que protege o PSDB”, afirmou.

Blindagem – Gilmar Mendes é relator do pedido de abertura de inquérito para apurar o envolvimento de Aécio Neves com irregularidades em Furnas e decidiu – menos de 24 horas depois de autorizar a abertura do inquérito – que não há motivos para investigações do senador tucano. Rogério Correia lembrou que as denúncias, “com fartas provas da participação do tucano no esquema de corrupção na estatal” foram feitas por ele junto à PGR. “E foi a partir da denúncia que a PRG iniciou as investigações e pediu ao STF a abertura de inquérito contra o senador”, acrescentou.

O ministro Mendes é também o relator do pedido de abertura de inquérito contra Aécio para investigação da sua participação direta na tentativa de maquiar dados do Banco Rural em relação ao mensalão mineiro durante a CPI dos Correios, em 2005. A denúncia, na CPI, apontava para um suposto esquema de compra de votos – conhecido como Mensalão do PSDB – em troca de apoio parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no período em que o estado era governado pelo tucano Eduardo Azeredo (1995-1999).

Vânia Rodrigues, com site do deputado Rogério Correia

 

Ouça o deputado Rogério Côrrea e a deputada Margarida Salomão na Rádio PT

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