A deputada Benedita da Silva manifestou, em plenário, solidariedade ao colega de partido, deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara, que nesta semana foi alvo de uma ação da Polícia Federal para cumprimento de mandado de busca e apreensão.
“O deputado Marco Maia não merece isso. Foi o relator da CPI e ouviu a todos, não vetou absolutamente ninguém, não compactuou com nenhum deslize financeiro de verba para que pudesse colocar algo naquele relatório, ou dele tirar alguma coisa. O que nós vimos foi essa truculência. A partir do golpe dado nesta Casa estamos vendo sucessivas prisões sem que possam provar absolutamente nada. Tenho certeza de que estamos colhendo a consequência do golpe”, afirmou a deputada Benedita da Silva.
Em vídeo transmitido pelas redes sociais, o deputado Marco Maia expôs seus argumentos que comprovam como o parecer produzido por ele durante a CPMI da Petrobras, da qual foi relator em 2014, se configurou em um documento denso, que, em momento algum, caminhou no sentido de livrar, privilegiar ou proteger algum dos investigados. Tanto é verdade – reforçou Maia – que o seu parecer recomendou o indiciamento de 53 pessoas e indicou a investigação, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 20 empresas suspeitas de formação de cartel. O deputado demonstrou que as ilações forjadas por delatores da Operação Lava Jato – que o acusaram de blindar investigados – são, no fundo, uma maneira de retaliação e de vingança contra ele. Isso porque Maia não cedeu a pressões para promover tais vantagens ilegais.
Mandela – A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também registrou, em pronunciamento no plenário, os três anos sem Nelson Mandela. Considerado ícone da luta pela igualdade racial, Nelson Mandela morreu em 2013, aos 95 anos, depois de liderar a transição que encerrou a política do apartheid em seu país.
Para Benedita da Silva, Nelson Mandela é um grande exemplo. “Somente aquele homem foi capaz de unir até mesmo os seus adversários e inimigos para tornar a África do Sul um país para todos os africanos”, afirmou Benedita da Silva.
Gizele Benitz
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