Delegação parlamentar visitará cubano preso nos EUA

ferro dest2Uma delegação do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba deve visitar o antiterrorista cubano Gerardo Hernández, acusado de conspirar contra a segurança nacional norte-americana e preso nos Estados Unidos.  O vice-presidente do Grupo Parlamentar, Fernando Ferro (PT-PE) enviou correspondência à direção do presídio em Adelanto, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, solicitando a visita.  A expectativa do deputado é que o pedido seja concedido.

“A visita se reveste de caráter parlamentar e humanitário, tendo por escopo levar ao detento uma manifestação de solidariedade de parlamentares amigos dos Estados Unidos da América e da República de Cuba”, diz o texto da carta.

Para Fernando Ferro, as condições do presídio de Adelanto ferem os direitos mais elementares estabelecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. “O processo é rigoroso, de isolamento e foge a qualquer procedimento de estrutura penitenciária no mundo”, afirmou o deputado. Segundo ele, a acusação de conspiração feita a Hernández é “falsa” e demonstra, lamentavelmente, a “conivência” do governo norte-americano com o terrorismo e sua  “democracia de  fachada”.  Gerardo Hernández, de acordo com o deputado, participou de um processo de investigação contra grupos terroristas cubanos, tendo como base de operação a Flórida, nos Estados Unidos.

Ao solicitar autorização para a visita, Fernando Ferro destacou ainda, o papel desempenhado pelo Grupo Parlamentar Brasil-Cuba – composto de mais de 200 deputados e senadores de diversos partidos políticos- que respeita o direito internacional e à soberania dos povos, “primando sua atuação no sentido de construir uma comunidade internacional fraterna e solidária”.

Além de Hernández, outros quatro antiterroristas cubanos foram injustamente  condenados pelos  Estados Unidos por defender sua Pátria de ações terroristas deflagradas a partir do estado da Flórida.  São eles: René González, Antônio Guerreiro, Ramón Labañino e Fernando González.  René encontra-se sob liberdade supervisionada por três anos, que lhe impede de  regressar  ao seu país. Os demais antiterroristas completam 14 anos de prisão, em setembro.

Ivana Figueiredo com agências.

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