Defender a política do salário mínimo é defender o Brasil que está dando certo, diz líder

lider pteixeira1_D1O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), reafirmou nesta quarta-feira (16), a unidade da bancada petista e da base aliada do Governo para a aprovação da proposta do Executivo de R$ 545 para o valor do salário mínimo em 2011. “Para que a gente consiga manter um país que está se tornando uma potência mundial”, disse.

 De acordo com Paulo Teixeira, “defender o salário mínimo como defende a base de governo da Presidenta Dilma é defender uma série de variáveis que estão dando certo”. O líder do PT lembrou que na crise financeira mundial, em 2009, o Brasil gerou 14 milhões de empregos, obteve crescimento de 7% no ano passado e deve ter crescimento de 5,5% ou 6% neste ano. “O Brasil enfrentou, investiu, desonerou a cadeia automobilística, a cadeia da linha branca, a área de material de construção civil. Enfrentou e continua crescendo”, ressaltou.

Na defesa da política de valorização em vigor, em plenário, o líder do PT disse que o Brasil criou uma política de salário mínimo correta. “Valorizou o poder de compra dos trabalhadores e permitiu melhora no patamar de alimentação, de vestimenta. A classe trabalhadora entrou em financiamentos para comprar fogão, televisão, videocassetes. Isso moveu o mercado interno de massas, moveu a economia brasileira”, explicou Paulo Teixeira.

O líder petista enfatizou que a proposta defendida pelo PSDB, de R$ 600 para o salário mínimo inviabilizaria as prefeituras. “A proposta do PSDB, defendida e derrotada na candidatura de José Serra, leva em conta a economia de uma parcela do Brasil, mas não de todo o país. Será que os prefeitos brasileiros, que estão no limite da responsabilidade fiscal, conseguirão pagar nas suas prefeituras o salário mínimo de R$ 600?”, questionou Paulo Teixeira.

A política de valorização do salário mínimo em curso, afirmou o líder do PT, é a política de Estado que queremos. “Com a qual o Estado brasileiro reconheça que achatou o salário mínimo ao longo das décadas de 80 e 90 e durante a ditadura militar. Nas décadas que se iniciam neste novo século, vamos valorizar o salário mínimo, porque os trabalhadores precisam ter dinheiro nas mãos e porque é preciso diminuir a desigualdade social que existe neste país e para isso tem que haver muito emprego, muito crescimento, muita distribuição de renda e restabelecimento e fortalecimento dos serviços de educação, saúde e segurança pública”, frisou Paulo Teixeira.

Gizele Benitz

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