O Brasil atingiu a posição de maior programa público de transplantes de órgão e tecidos do mundo em 2011. Os dados foram apresentados em Plenário, nesta semana, pelo deputado Décio Lima (PT-SC). “Fato que nos causa um grande orgulho, não só pelas políticas governamentais, como, principalmente, pela generosidade de famílias que têm doado os órgãos de seus entes queridos”, afirmou o deputado, citanto que o número de transplantes no Brasil saltou de 10 mil, em 2001, para 23 mil em 2011.
“O Brasil está muito bem estruturado para captação de órgãos e realização de transplantes e, para 2012, a previsão é elevar ainda mais o número de transplantes realizados, aumentando em mais de 10% esse índice em relação a 2011”, ressaltou Décio Lima. Este crescimento, enfatizou o deputado, é consequência da conscientização da população brasileira, da atuação competente de equipes e instituições autorizadas pelo Sistema Nacional de Transplantes (STN) do Ministério da Saúde e da regulação do SNT fundamentada na legislação vigente.
Outro dado interessante, continuou o deputado, é que o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) atingiu 2,5 milhões de doadores cadastrados em 2011 – 70% deles identificados no Brasil. “São números que demonstram a solidariedade do povo brasileiro para com o seu próximo”, elogiou Décio Lima.
O Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde conta com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes e está presente em 25 estados brasileiros, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes. Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo pagamento de quase 100% das cirurgias de transplantes realizadas no País.
Décio Lima conclui se pronunciamento afirmando que, para se tornar um doador não é necessário fazer nenhum documento por escrito. “Basta que a família tenha conhecimento da nossa vontade em doar órgãos. Assim, quando for constatada a morte encefálica, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas”, enfatizou.
Vânia Rodrigues
