O encontro desta quarta-feira também analisou o debate realizado na última semana, com a participação de sete governadores, dois vice-governadores e cinco secretários estaduais. “A presença dos governadores deu peso político ao trabalho do grupo e colocou definitivamente o tema da dívida dos estados na agenda nacional”, afirmou o deputado.
Vaccarezza lembrou que as mudanças em discussão, que inclui a substituição do IGP-DI pelo IPCA como indexador para correção da dívida; a redução dos juros, que variavam de 6 a 9%; e a criação de um fundo de investimentos em infraestrutura para que o governo federal retorne aos estados metade dos pagamentos efetuados à União, não dependem de iniciativa legislativa, mas de uma negociação entre o governo federal e os estados e municípios.
“O papel do Congresso é patrocinar o debate, apontar saídas. Caberá à União acertar com os entes federativos os termos dessa pactuação”, disse o coordenador do grupo.
O grupo está analisando ainda a proposta apresentada pelo governador Tarso Genro (PT-RS), para que sejam excluídas do limite de pagamento as chamadas verbas carimbadas, como gastos com a saúde e educação. Segundo ele, isso reduziria o montante pago mensalmente e desafogaria o caixa dos estados.
Vânia Rodrigues, com site do deputado Vaccarezza