Dados indicam queda recorde de desmatamento na Amazônia

meio_ambiente_dest2O governo brasileiro trabalha com a indicação de que o desmatamento na Amazônia, no período 2009/2010, será o menor da série histórica, iniciada em 1977 – superando inclusive o resultado recorde verificado no período anterior (2008/2009).

O número oficial ainda está sendo processado pelo Prodes, sistema ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e será divulgado em novembro.

Mas o Ministério do Meio Ambiente já considera “viável” esperar algo entre 5.000 km2 e 6.000 km2 de área desmatada no período. O Brasil já havia registrado queda recorde no desmatamento no período de 2008/2009, quando as derrubadas somaram 7.400 mil km2.

Se o número for confirmado, o país terá antecipado, para este ano, a meta de desmatamento prevista para 2015, de acordo com Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Pelas metas, o desmatamento na Amazônia Legal terá de cair para 5.000 km2 até 2017.

A notícia foi bem recebida pelo deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. De acordo com o parlamentar, os contínuos avanços obtidos na área ambiental no País, são reflexo de intensos esforços do governo para promover o desenvolvimento sustentável. “O governo Lula, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem promovido não só o trabalho de repressão como também de conscientização da população sobre a importância da preservação do meio ambiente”, afirmou.

A estimativa de novo recorde foi feita com base nos dados do Deter, levantamento via satélite também ligado ao Inpe, que fornece dados de forma mais rápida, mas menos precisos que os do Prodes.

Cerrado – Para o Cerrado, a notícia não é tão positiva quanto para a Amazônia. Segundo dados do IBGE, o Cerrado brasileiro encolheu pela metade até 2008, na comparação com sua área original. A situação desse bioma, que é o segundo maior do país em extensão, está sendo agravada este ano em função do aumento do número de queimadas. Até o início de setembro, foram registrados 8.113 focos de queimada – número 386% acima do verificado em 2009.

Edmilson Freitas com agências

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