Nesta terça-feira (13), coincidentemente na mesma trágica data em que foi lançado, em 1968, o famigerado Ato Institucional nº 5 (AI-5), a expressão mais acabada da violência do regime de exceção comandado pelos militares, os trabalhadores e as trabalhadoras, do campo e da cidade, do serviço público e privado, bem como a juventude e as minorias sociais, voltam a se manifestar em frente ao Congresso Nacional. A CUT e os sindicatos filiados estão convocando esse ato para começar às 17h.
Nesse dia, o Senado estará votando, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC 55/16), conhecida como PEC da Morte ou do Desmonte do Estado, de autoria do governo golpista de Temer. Se aprovada, a PEC vai congelar pelos próximos 20 anos os investimentos em Educação, Saúde e programas de proteção e segurança social, penalizando os trabalhadores.
“Veremos durante duas décadas minguar os recursos voltados para combater a miséria e a desigualdade social, enquanto o governo golpista escoa esses investimentos para beneficiar banqueiros e os empresários nacionais e internacionais, a minoria privilegiada que costuma enriquecer a partir dos recursos do Estado e da exploração dos trabalhadores. É preciso dizer que não admitimos um Estado voltado para os ricos, em prejuízo da grandíssima maioria de trabalhadores do País”, afirma Rodrigo Britto, presidente da CUT Brasília.
Esta será a primeira grande manifestação após a violenta e covarde repressão praticada pelas polícias Militar e Legislativa, a mando dos governos do GDF e dos golpistas, no dia 29 de novembro, dia do primeiro turno de votação da PEC da Morte. Por isso, a CUT e os sindicatos filiados também protestarão no dia 13 contra a repressão, que fere o direito constitucional e democrático de manifestação.
CUT Brasília