A Central Única dos Trabalhadores (CUT) promove o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias na próxima quinta-feira (22). O ato reunirá centrais sindicais em todo o País para impedir a retirada de conquistas dos mais pobres.
Os ministros do usurpador Michel Temer já defenderam uma jornada de 12 horas diárias, apoiam a terceirização sem limites, além de mais tempo de trabalho para poder se aposentar.
“O dia 22 será o esquenta para uma greve geral, que vai acontecer se o governo Temer – o desgoverno Fora Temer – pensar em retirar qualquer direito das categorias. A greve significa a união de todas as categorias. É a unificação da luta na proposta do enfrentamento ao golpe”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.
O presidente da CUT ainda ressalta que o “preço do golpe é a repressão policial, a criminalização dos movimentos sociais. Temos que derrubar e extirpar o governo golpista. A melhor forma de fazer isto é com eleições diretas”, diz.
Vagner também comenta que o projeto de terceirização é o “nome bonitinho” para chamar o desemprego.
“Temer está dizendo que vai mandar para o Congresso Nacional a reforma da Previdência. Significa estabelecer idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres de 65 anos. Por incrível que pareça, em alguns estados do Brasil, tem gente que não vive 65 anos. Está dizendo que vai ter uma medida que vai impedir a pessoa de aposentar, porque a média de vida é menor que a idade da aposentadoria”, explica.
O enfrentamento contra o golpismo, contra a retirada de direitos e pelas Diretas Já acontecerá em todo o País. Veja a programação completa em nossa agenda, no link abaixo:
http://www.pt.org.br/agenda.
Agência PT de Notícias
Foto: Fernando Sato/Jornalistas livres