CUT e centrais fazem vigília no Congresso em defesa das 40 horas

cutNesta terça-feira (2), na reabertura dos trabalhos parlamentares, a CUT e as cinco demais centrais sindicais vão realizar uma vigília no interior do Congresso Nacional, para pressionar os congressistas a colocar rapidamente em votação o projeto que reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas e remunera as horas extras em 75% a mais que a hora normal.
O projeto de lei, embora tenha sido aprovado no ano passado por todas as comissões em que tramitou na Câmara dos Deputados, ainda não tem previsão para ir a plenário.

A atividade de amanhã foi aprovada em reunião com dirigentes das seis centrais sindicais, realizada no dia 21 de janeiro, em São Paulo. Além da redução da jornada, as centrais também querem a inclusão na pauta da Casa do PL 01/07, que efetiva a política de valorização do salário mínimo e a provação dos projetos sobre o novo marco regulatório para o pré-sal.

Também constam da lista de propostas prioritárias dos sindicalistas a PEC 438/01 do trabalho escravo, o projeto que prevê a atualização dos índices de produtividade da terra, a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT e a aprovação do PL sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho e redução da jornada sem redução do salário.

“É preciso o envolvimento das direções de nossos sindicatos e a mobilização de nossos dirigentes para que possamos intensificar a pressão no Congresso Nacional pela aprovação das 40 horas e de outros projetos de interesse da classe trabalhadora”, conclama o presidente da CUT, Artur Henrique.

Diversas lideranças sindicais da CUT fazem panfletagem amanhã, dia 2 de fevereiro, a partir das 8 da manhã, no Aeroporto de Brasília. O objetivo dessa mobilização é abordar deputados e senadores, que desembarcam de volta do recesso parlamentar, e cobrar deles a aprovação da redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais.

Equipe Informes, com agências

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