CUT denuncia violações de Direitos Humanos em audiência pública nos EUA

A forte repressão policial que deixou centenas de pessoas feridas, além de prisões arbitrárias de manifestantes em atos públicos por direitos Trabalhistas, em defesa da democracia e contra o golpe de 2016 foi denunciada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Boulder, Colorado, nos Estados Unidos, na última terça-feira (2), durante audiência pública sobre “Garantias de Liberdade de Expressão e Associação” da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Num documento direcionado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a CUT apresentou um documento com denúncias sobre o que vem ocorrendo no País, como casos de agressão e supressão de direitos. Entre elas, a decisão do governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em mandar a polícia local atacar os professores em greve, além da brutal repressão com gases lacrimogêneos, de pimenta e balas de borracha pela Polícia Militar, durante uma manifestação pacífica organizada pela CUT e outros movimentos sociais e sindicais, em Brasília.

A CUT também denunciou que a Reforma Trabalhista fere direitos fundamentais da pessoa humana já que foi aprovada no Brasil sem qualquer diálogo social, além de impactar o acesso à Justiça, à autonomia judicial, à saúde e segurança dos trabalhadores, à negociação coletiva e até mesmo o valor da vida.

Após tomar conhecimento das denúncias, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos decidiu vir ao Brasil na primeira semana de novembro deste ano para averiguar de perto o que vem ocorrendo no País.

Para o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, o fato da CIDH ter anunciado sua visita prova que “estamos no caminho certo na defesa dos Direitos Humanos no Brasil”.

Segundo ele, o que ocorre no País são graves violações que desrespeitam a nossa Constituição e diversas convenções internacionais de Direitos Humanos, como a Convenção Interamericana de Direitos Humanos.

“A CUT seguirá usando todos os instrumentos internacionais para fortalecer a democracia e proteger os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras na luta pela garantia de liberdade de expressão, de associação e assembleia pacífica no Brasil, nas Américas e no mundo”, afirmou Lisboa.

 

Leia aqui íntegra do documento.

CUT

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