Crescimento econômico será acelerado em 2012, diz Mantega

mantega23-11_D1Em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, nesta quarta-feira (23), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o crescimento da economia brasileira será acelerado em 2012 e prevê um aumento médio de 5% do PIB até 2015.

O ministro confirmou que o governo continuará tomando medidas para combater a crise financeira internacional, mas disse que a economia já deve retomar o crescimento a partir desse mês. “Até outubro, foi mais ou menos mal. Mas, a partir de novembro, já temos indicadores que mostram que a economia está se aquecendo. A tendência é que a economia esteja tomando um novo impulso e novembro e dezembro sejam meses de maior crescimento. A economia vai entrar em 2012 com uma aceleração e vamos continuar gerando emprego e renda”, declarou Mantega.

A queda de juros deve continuar ocorrendo paulatinamente e chegar a um dígito até 2013, avaliou o ministro. “Estamos criando as condições para que o Banco Central continue baixando os juros. O próprio mercado acredita nessa tendência e está adquirindo títulos de 2013 a taxas de 9,98%”, argumentou Mantega.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), elogiou o rumo correto da política econômica e lembrou que até a oposição reconhece isso. “O ministro Guido Mantega demonstrou que o Brasil está corretíssimo na condução da sua política econômica e até setores oposicionistas reconhecem esse fato e elogiam a gestão do ministro”, disse Teixeira.

“Oposição ressentida” – Questionado pela oposição sobre as decisões na área econômica e fiscal, Mantega rebateu as críticas e ressaltou as diferenças das gestões Lula e Dilma em relação à era FHC. “Fizemos muitas coisas diferentes e por isso crescemos muito mais, temos reservas, temos solidez e não sucumbimos às crises. No passado o Brasil sucumbiu à crise do México em 1994, dos Tigres Asiáticos em 1997 e da Rússia em 2000. Nós fizemos políticas anticíclicas e antes se fazia políticas pós-cíclicas. Em vez de cortar investimentos, nós aumentamos. Em vez de promover um arrocho, nós estimulamos a economia”, frisou o ministro.

O deputado José Mentor (PT-SP) endossou as declarações do ministro e criticou a oposição. “A exposição do ministro deixou a oposição sem condições de fazer um questionamento sequer sobre a política econômica. Tem gente que está desacostumada a ver o Estado ter o papel indutor da economia que ele possui desde o governo Lula. O Brasil quebrou três vezes no passado porque cortou investimento, aumentou juros e tomou outras decisões erradas”, falou Mentor.

Para o deputado Odair Cunha (PT-MG), a oposição está ressentida por não estar no poder hoje. “O que a oposição muitas vezes demonstra aqui é uma espécie de ressentimento por não estar governando agora. Nós avançamos muito mais e isso é inquestionável. E vamos continuar avançando”, destacou Odair.

Outros deputados petistas acompanharam a audiência pública, como o líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP), Carlos Zarattini (SP), Edson Santos (RJ), Fernando Marroni (RS) e Vanderlei Siraque (SP).

Rogério Tomaz Jr.

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