Em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta quarta-feira (3), o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que os relatórios preliminares apresentados na reunião não se sustentam. Segundo o parlamentar, que é o 2º vice-presidente da CPI, os pareceres expressam apenas o ponto de vista político da oposição conservadora e não possuem consistência com base na realidade.
“Os relatórios não refletem nada do que foi discutido e investigado na CPI”, disse Zarattini.
“A oposição começou a CPI com uma tese. Essa tese não se verificou como real e agora eles insistem em voltar com a ladainha inicial. Eles tentam transformar uma mentira numa verdade. Não existe motivo nenhum para as criticas que vêm sendo feitas ao BNDES e muito menos os indiciamentos que vêm sendo propostos”, acrescentou.
Os indiciamentos a que se refere Zarattini dizem respeito ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho proposto pelo deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO), e da empresária Carolina Pimentel, esposa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, proposto pela deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ).
O parlamentar paulista avalia que no parecer final o relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA), não vai acatar propostas que não tenham consistências jurídicas e que não estejam devidamente comprovadas, inclusive os indiciamento sugeridos. “Acredito que nada disso será colocado no relatório final, até porque o relator tem visto de uma forma completamente diferente daquilo que foi sugerido e ele se baseará no que foi documentado na CPI”, assegurou Zarattini.
Mais cedo, em entrevista, o deputado José Rocha disse que pode vir a acolher propostas dos relatórios setoriais. Em relação aos indiciamentos, ele confirma a avaliação do deputado Zarattini ao afirmar que só incluirá no relatório final algo dessa natureza “caso encontre fundamento naquilo que está sendo sugerido”.
Parceria internacional – Um dos questionamentos feitos em um dos relatórios setoriais foi sobre os negócios firmados entre o Brasil e países como Angola e Cuba. Na proposta, existe uma cláusula que sugere a proibição de o Brasil de realizar negociações com países que não permitem acesso a documentos relacionados a acordos e contratos comerciais.
Zarattini classificou de absurdo tal proposta e destacou que os documentos dos negócios firmados com outros países foram devidamente apresentados e essas parcerias têm como base a transparência. “Essa proposta visa impedir o Brasil de exportar serviço para outros países. É um crime contra o País”, denunciou.
Para ele, a oposição “demonstra mais uma vez que está contra o Brasil, que não quer que o País se desenvolva e que seja um país exportador”.
O petista salientou que o Brasil tem “todas as condições para ser um grande país que exporta tecnologia, serviços e produtos”.
Prazo – O próximo passo da CPI será a leitura do relatório final na terça-feira (16). O debate e votação do parecer final do relator estão marcados para a quinta-feira (18).
Benildes Rodrigues
Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara
“Os relatórios não refletem nada do que foi discutido e investigado na CPI”, disse Zarattini.
“A oposição começou a CPI com uma tese. Essa tese não se verificou como real e agora eles insistem em voltar com a ladainha inicial. Eles tentam transformar uma mentira numa verdade. Não existe motivo nenhum para as criticas que vêm sendo feitas ao BNDES e muito menos os indiciamentos que vêm sendo propostos”, acrescentou.
Os indiciamentos a que se refere Zarattini dizem respeito ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho proposto pelo deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO), e da empresária Carolina Pimentel, esposa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, proposto pela deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ).
O parlamentar paulista avalia que no parecer final o relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA), não vai acatar propostas que não tenham consistências jurídicas e que estejam devidamente comprovadas, inclusive os indiciamento sugeridos. “Acredito que nada disso será colocado no relatório final, até porque o relator tem visto de uma forma completamente diferente daquilo que foi sugerido e ele se baseará no que foi documentado na CPI”, assegurou Zarattini.
Mais cedo, em entrevista, o deputado José Rocha disse que pode vir a acolher propostas dos relatórios setoriais. Em relação aos indiciamentos, ele confirma a avaliação do deputado Zarattini ao afirmar que só incluirá no relatório final algo dessa natureza “caso encontre fundamento naquilo que está sendo sugerido”.
Parceria internacional – Um dos questionamentos feitos em um dos relatórios setoriais foi sobre os negócios firmados entre o Brasil e países como Angola e Cuba. Na proposta, existe uma cláusula que sugere a proibição de o Brasil de realizar negociações com países que não permitem acesso a documentos que relacionados a acordos e contratos comerciais.
Zarattini classificou de absurdo tal proposta e destacou que os documentos dos negócios firmados com outros países foram devidamente apresentados e essas parcerias têm como base a transparência. “Essa proposta visa impedir o Brasil de exportar serviço para outros países. É um crime contra o País”, denunciou.
Para ele, a oposição “demonstra mais uma vez que está contra o Brasil, que não quer que o País se desenvolva e que seja um país exportador”.
O petista salientou que o Brasil tem “todas as condições para ser um grande país que exporta tecnologia, serviços e produtos”.
Prazo – O próximo passo da CPI será a leitura do relatório final na terça-feira (16). O debate e votação do parecer final do relator estão marcados para a quinta-feira (18).
Benildes Rodrigues
TAGS: CPI, BNDES, relatório, PT, Carlos Zarattini, Câmara, Congresso Nacional, indiciamento, relatórios parciais, Luciano Coutinho,