Na avaliação da deputada Iriny Lopes (PT-ES), a posição defendida pela ministra Dilma é acertada. A petista explicou que os países em desenvolvimento já terão um gasto elevado para implantar as medidas voltadas para a redução das imissões. “Os países em desenvolvimento terão que fazer um esforço muito grande para colocar em prática as políticas internas de transição para novos modelos econômicos menos poluentes. Esse investimento não pode prejudicar o crescimento econômico desses países. Em vez de pagar, eles (os países em desenvolvimento) precisam receber”, afirmou.
Iriny elogiou a performance da ministra nas negociações e disse que ela tem demonstrado jogo de cintura para defender os interesses do Brasil no exterior. “As negociações de Copenhague estão revelando uma ministra competente e preparada para defender a posição brasileira, mesmo em temas delicados, no cenário internacional. Tudo isso revela o acerto do presidente Lula ao escolhê-la como sua sucessora na presidência da República”, destacou.
Segundo Dilma, mais importante do que discutir a participação dos emergentes no fundo é saber se os países ricos estão dispostos a adotar metas mais ousadas do que as anunciadas até agora para atingir o objetivo da convenção: reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa entre 25% e 40%, até 2020.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, também já está na Dinamarca para participar da última etapa da conferência do clima. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega na noite de terça-feira (15).
Equipe Informes com agência Brasil