Entre junho e julho deste ano, a taxa subiu 1,1%, passando de 118,7 pontos para 120 pontos. Entre os indicadores que compõem o ICC, o Índice de Situação Atual subiu de 131 para 134,8 (recorde da série histórica) e o Índice de Expectativas ficou estável, passando de 112 para 112,1.
O otimismo da população brasileira, na avaliação do deputado Vignatti (PT-SC), deve-se, especialmente, ao jeito como o Brasil enfrentou e saiu da crise financeira mundial de 2008. “Isso deu credibilidade nacional e internacional ao Brasil. A crise foi superada plenamente no ano passado e já estamos vivendo um crescimento virtuoso na economia brasileira. Essa é a prova de que o governo Lula soube remediar os efeitos danosos do mau humor do mercado financeiro mundial”, explicou.
O aumento da renda e da oferta de empregos, segundo o parlamentar, é também um fator determinante para aumentar a confiança do consumidor brasileiro. “O emprego tem melhorado de forma significativamente. Como conseqüência disso, a renda do trabalhador brasileiro também melhorou bastante. É por isso que as pessoas estão com boas expectativas para o presente e para o futuro do País”, disse.
Indicadores – O indicador que avalia a satisfação do consumidor com a situação atual foi o que mais influenciou no avanço do índice de confiança. Segundo a FGV, a parcela dos entrevistados que afirmaram ser boa a situação atual cresceu de 23,8% para 25,3%. Os que consideraram ruim caiu de 24,9% para 20,3%.
Em relação aos próximos seis meses, a parcela de consumidores que esperam melhora do quadro econômico diminuiu pouco, de 28,8% para 28,6%. Mas também caiu, de 10,3% para 8,1%, a proporção daqueles que esperam uma piora no cenário. A pesquisa sobre expectativas do consumidor é feita pela FGV com uma amostra de 2 mil domicílios nas sete principais capitais do país. A coleta de dados foi feita entre os dias 30 de junho e 19 desse mês.
Equipe Informes, com Agência Brasil