Confiança da indústria é a maior em 11 anos, aponta CNI

Guimares_ArtigoPassado o pior da crise internacional, o empresário industrial brasileiro começou 2010 otimista. Segundo a CNI, o Icei (Índice de Confiança do Empresário Industrial) foi de 68,7 pontos em janeiro, o maior em 11 anos.

Houve uma alta de 2,8 pontos na comparação com outubro, e de 21,3 pontos ante janeiro de 2008, quando o índice de confiança do empresário despencou para 47,9 pontos. Valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo.

O indicador das pequenas empresas passou de 63,1 pontos para 66,7 pontos. Nas grandes empresas, o índice alcançou 70,1 pontos e, entre as médias, ficou em 68,7 pontos.

Os empresários também estão otimistas em relação aos próximos seis meses. O índice de confiança para o semestre subiu de 68,7 pontos em outubro para 71,8 pontos em janeiro. É o maior valor de toda a série histórica.

“O otimismo é resultado da política econômica do nosso governo, que soube enfrentar a crise e apostou na força do mercado interno de massas. A redução do IPI para o setor automobilístico, o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que injetou recursos na construção civil, e a liberação de crédito para os investidores são exemplos da competência com que o governo enfrentou a crise”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE). Ele é membro titular da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara.

Para Renato Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa da CNI, o índice elevado em janeiro não é atípico, e reflete a confiança dos empresários no início do ano. Ele não descarta, porém, o fim da crise econômica como explicação para o bom número. “A economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo”, afirmou.

Na indústria de transformação, o indicador teve o quarto aumento consecutivo, registrando 67,7 pontos. O indicador da indústria extrativa manteve-se estável e passou de 65 pontos em outubro para 65,2 pontos em janeiro. Na construção civil, incluída na pesquisa a partir deste mês, o índice foi de 68,9 pontos.

O Icei é elaborado a partir de pesquisa com as federações de indústrias de 25 Estados, que avalia o comportamento e expectativas do empresariado para o semestre. Para os números de janeiro, foram entrevistadas mais de mil empresas.

Equipe Informes com Uol

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