O deputado Leo de Brito (PT-AC) avaliou em plenário nesta quarta-feira (12) que a condenação do ex-presidente Lula, pelo juiz Sérgio Moro, faz parte de uma ação orquestrada. “Quero manifestar minha indignação com essa vergonhosa sentença. Esse processo conhecido como o processo do PowerPoint contra o presidente Lula, da forma como sempre foi conduzido pelo Ministério Público Federal e pelo juiz de Curitiba, é um jogo de cartas marcadas”.
O parlamentar lembrou que, durante o processo, mais de 70 testemunhas inocentaram o ex-presidente Lula, ficando provado “cabalmente que o tríplex do Guarujá não é e nunca foi de Lula, de sua família ou da ex-primeira dama Marisa”. Completou ainda que a decisão contra o ex-presidente foi proferida num momento em que a investigação contra Michel Temer está prestes a ser autorizada. “Portanto, a sentença de Moro é uma vergonha. Acreditamos na Justiça, vamos recorrer à segunda instância, e será feita a justiça a Lula, que neste momento é um perseguido político”.
O deputado João Daniel (PT-SE) avaliou que, com a condenação de Lula, Sérgio Moro “cumpre a agenda do golpe” contra “aquele que foi o maior presidente da história do Brasil, reconhecido no mundo inteiro”. “Neste momento em que se quer investigar o presidente Michel Temer, neste momento em que se tem a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência, Moro cria um fato sem nenhuma prova contra o Presidente Lula. Lamentamos isso”, disse o parlamentar.
O deputado Zé Geraldo (PT-PA) também respaldou a opinião de João Daniel. “Moro é uma engrenagem do golpe”, definiu. “Eu não estou nem um pouco surpreso. Se a decisão do Sérgio Moro não fosse essa, teria outro espírito agindo dentro dele, porque ele está lá para isso. Vou dizer aqui o que eu disse de frente para ele na Comissão de Constituição e Justiça. Se a Justiça do Brasil fosse mais séria, ele não era mais juiz, ele já teria sido afastado”, denunciou.
Segundo Zé Geraldo, nenhum juiz do Brasil cometeu mais abuso de autoridade do que Sérgio Moro. “Ele condenou o Vaccari, mas o Vaccari foi inocentado em Porto Alegre, assim como vai acontecer com o Lula. Esse tríplex foi entregue como garantia pelo empresário [da OAS]. Essa é a realidade”, concluiu.
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