A comissão organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) definiu nesta terça-feira (1º) os critérios para representação social, empresarial e governamental na conferência. A composição do evento deverá ser composta por 40% de representantes dos movimentos sociais, 40% para as entidades empresariais e 20% para o governo. A decisão consta do regimento interno do evento, aprovado no último encontro do colegiado. O documento é importante para que as conferências regionais possam ser convocadas de forma oficial. O documento põe um ponto final na maior das polêmicas até agora: a distribuição do quórum para votação de temas sensíveis e distribuição de delegados no evento.
A deputada Cida Diogo (PT-RJ), que integra a comissão, classificou como um grande avanço a aprovação do regimento. Ela explicou que a demora na aprovação do regimento se deu em função de divergências com alguns grupos privados que integravam a comissão. “Estávamos em um impasse muito grande e a comissão não conseguia se reunir. Com a saída de alguns representantes do setor empresarial, que geravam este impasse, conseguimos encontrar um consenso e finalmente aprovar o regimento”, explicou Cida.
Outro avanço, de acordo com a petista, FOI é a definição dos critérios para a escolha dos delegados estaduais que representaram os estados na Confecom. “Os delegados serão escolhidos de forma proporcional ao número de deputados federais de cada bancada”, explicou Cida. Ao todo, serão escolhidos cerca de 1500 delegados de todo o País. O prazo máximo para a eleição dos representantes será até o dia 8 de novembro. Também está consolidado o quórum mínimo de 60% de votos favoráveis para a aprovação de temas considerados sensíveis, sendo necessário um apoio mínimo de cada um dos três segmentos
A Conferencia acontecerá entre os dias 1 e 3 de dezembro. O governo já iniciou o processo licitatório para a contratação da empresa que vai operacionalizar o evento.
Edmilson Freitas com agências
